- 28/01/2014 23h10
- Brasília
Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli
A presidenta Dilma Rousseff
voltou a condenar hoje (28) as políticas de sanção impostas a Cuba pelos
Estados Unidos desde 1962. Segundo ela, a participação do país
caribenho nos acordos econômicos dos demais países do Caribe e da
América Latina é imprescindível para a região.
“Criticamos com empenho a política de bloqueio a Cuba. Temos a convicção de que não haverá verdadeira integração econômica na América Latina e no Caribe sem Cuba”, declarou, durante discurso na 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
O evento ocorre em Havana, capital Cubana, e esta foi a primeira intervenção pública da presidenta na cúpula. Ontem (27), Dilma já havia dito, durante inauguração de um porto no país, que o embargo econômico é injusto . Desde sua chegada a Havana, a presidenta se encontrou com os líderes de Cuba, Raúl Castro, e da Argentina, Cristina Kirchner.
Ao reconhecer o êxito de Cuba na condução da presidência da Celac, Dilma disse que seu sentimento é compartilhado por todos que “nunca se conformaram em ver Cuba excluída dos foros regionais e multilaterais”. “A presidência de Cuba na Celac mostrou mais uma vez o quanto é anacrônica essa exclusão, ao qual o Brasil sempre se opôs”, declarou. No ano passado, a Organização das Nações Unidas aprovou, pela 22ª vez consecutiva, uma resolução pedindo o fim do embargo .
Para a presidenta brasileira, a Celac é um poderoso instrumento de aproximação entre os estados membros. “Nossos países têm aprendido a somar suas diferenças. No fundo, a Celac torna o Caribe mais latino-americano e a América Latina mais caribenha”, comparou.
Segundo ela, a Cúpula é uma ferramenta valiosa para o diálogo da região com o resto do mundo, acrescentando que nos últimos anos foram estreitadas as relações dos países membros da Celac com diversos atores como a União Européia, a China, a Rússia e o Conselho de Cooperação do Golfo.
De acordo com Dilma, os países da América Latina crescem comprometidos com a distribuição de renda e com atração de investimentos. “Segundo dados da Cepal [Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe] e da OIT [Organização Internacional do Trabalho], o percentual de pessoas que vivia na pobreza na nossa região caiu nas últimas décadas de 48% para 28%. A pobreza extrema diminuiu de 22,6% para 11,5%”, disse.
A presidenta destacou que o objetivo da cúpula não é eliminar os acordos paralelos à organização. “A Celac não impede as relações bilaterais entre os Estados, dentro e fora da região. Pelo contrário, tem a capacidade de fortalecê-las”. Segundo ela, a união dos países fortalece projetos individuais de desenvolvimento. “Com a integração, a prosperidade de cada um transforma-se na riqueza de todos”.
Dilma terminou seu discurso dando as boas-vindas ao país que vai assumir a presidência da Celac.
“Estou certa de que a nossa querida companheira da Costa Rica, Laura Chinchila, terá o mesmo êxito na presidência da Celac. O Brasil acredita na Celac”, disse.
“Criticamos com empenho a política de bloqueio a Cuba. Temos a convicção de que não haverá verdadeira integração econômica na América Latina e no Caribe sem Cuba”, declarou, durante discurso na 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
O evento ocorre em Havana, capital Cubana, e esta foi a primeira intervenção pública da presidenta na cúpula. Ontem (27), Dilma já havia dito, durante inauguração de um porto no país, que o embargo econômico é injusto . Desde sua chegada a Havana, a presidenta se encontrou com os líderes de Cuba, Raúl Castro, e da Argentina, Cristina Kirchner.
Ao reconhecer o êxito de Cuba na condução da presidência da Celac, Dilma disse que seu sentimento é compartilhado por todos que “nunca se conformaram em ver Cuba excluída dos foros regionais e multilaterais”. “A presidência de Cuba na Celac mostrou mais uma vez o quanto é anacrônica essa exclusão, ao qual o Brasil sempre se opôs”, declarou. No ano passado, a Organização das Nações Unidas aprovou, pela 22ª vez consecutiva, uma resolução pedindo o fim do embargo .
Para a presidenta brasileira, a Celac é um poderoso instrumento de aproximação entre os estados membros. “Nossos países têm aprendido a somar suas diferenças. No fundo, a Celac torna o Caribe mais latino-americano e a América Latina mais caribenha”, comparou.
Segundo ela, a Cúpula é uma ferramenta valiosa para o diálogo da região com o resto do mundo, acrescentando que nos últimos anos foram estreitadas as relações dos países membros da Celac com diversos atores como a União Européia, a China, a Rússia e o Conselho de Cooperação do Golfo.
De acordo com Dilma, os países da América Latina crescem comprometidos com a distribuição de renda e com atração de investimentos. “Segundo dados da Cepal [Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe] e da OIT [Organização Internacional do Trabalho], o percentual de pessoas que vivia na pobreza na nossa região caiu nas últimas décadas de 48% para 28%. A pobreza extrema diminuiu de 22,6% para 11,5%”, disse.
A presidenta destacou que o objetivo da cúpula não é eliminar os acordos paralelos à organização. “A Celac não impede as relações bilaterais entre os Estados, dentro e fora da região. Pelo contrário, tem a capacidade de fortalecê-las”. Segundo ela, a união dos países fortalece projetos individuais de desenvolvimento. “Com a integração, a prosperidade de cada um transforma-se na riqueza de todos”.
Dilma terminou seu discurso dando as boas-vindas ao país que vai assumir a presidência da Celac.
“Estou certa de que a nossa querida companheira da Costa Rica, Laura Chinchila, terá o mesmo êxito na presidência da Celac. O Brasil acredita na Celac”, disse.
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