A presidente Dilma Rousseff ironizou a polêmica em torno de sua escala
em Portugal - onde não tinha compromissos oficiais -, no final de
semana, e afirmou que pagou a conta do restaurante que frequentou em
Lisboa.
"Acho isso fantástico", afirmou Dilma com ironia ao ser questionada sobre os gastos. "Foram procurar os gastos (que fiz) em Portugal e não na Suíça."
A parada em Portugal ocorreu no sábado, no intervalo entre a viagem oficial da presidente ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e sua ida a Havana, para a cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
A justificativa do Planalto é de que a escala em Portugal era "obrigatória", porque "dependendo das condições climáticas" o Airbus presidencial não teria autonomia para fazer o percurso Zurique-Havana.
Dilma jantou no Eleven (uma foto da presidente com o chef do restaurante foi publicada na rede social Instagram), restaurante citado no guia Michelin, e se hospedou no hotel Ritz.
Dilma disse que não usou o cartão corporativo para pagar sua conta em Lisboa. "Posso escolher o restaurante que for desde que eu pague a minha conta. É uma exigência feita para todos os ministros que almoçam ou jantam comigo, têm que pagar sua conta."
Segundo o governo, Dilma chegou no final da tarde de sábado a Lisboa com sua comitiva, passou a noite na cidade e viajou a Cuba no dia seguinte.
Mas o PSDB opinou que a viagem foi uma "extravagância com dinheiro público", alegando que a presidente não tinha agenda oficial em Portugal.
A oposição pediu abertura de inquérito civil público na Procuradoria-Geral da República e na Comissão de Ética Pública da Presidência, para avaliar se a escala feriu códigos éticos ou de conduta.
Escalas presidenciais
Em março do ano passado, reportagem da BBC Brasil apontou que escalas em que Dilma não tinha compromissos oficiais custaram, à época, R$ 433 mil aos cofres públicos.
O valor incluía despesas apenas com hospedagem e diárias em visitas a Atenas (Grécia), Praga (República Tcheca) e Granada (Espanha), que ocorreram durante escalas de viagens de Dilma e sua comitiva à Ásia.
Em nota, a assessoria da Presidência disse na ocasião que as visitas foram "escalas obrigatórias de caráter técnico", programadas conforme os limites de autonomia do avião presidencial.
"Acho isso fantástico", afirmou Dilma com ironia ao ser questionada sobre os gastos. "Foram procurar os gastos (que fiz) em Portugal e não na Suíça."
A parada em Portugal ocorreu no sábado, no intervalo entre a viagem oficial da presidente ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e sua ida a Havana, para a cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
A justificativa do Planalto é de que a escala em Portugal era "obrigatória", porque "dependendo das condições climáticas" o Airbus presidencial não teria autonomia para fazer o percurso Zurique-Havana.
Dilma jantou no Eleven (uma foto da presidente com o chef do restaurante foi publicada na rede social Instagram), restaurante citado no guia Michelin, e se hospedou no hotel Ritz.
Dilma disse que não usou o cartão corporativo para pagar sua conta em Lisboa. "Posso escolher o restaurante que for desde que eu pague a minha conta. É uma exigência feita para todos os ministros que almoçam ou jantam comigo, têm que pagar sua conta."
Segundo o governo, Dilma chegou no final da tarde de sábado a Lisboa com sua comitiva, passou a noite na cidade e viajou a Cuba no dia seguinte.
Mas o PSDB opinou que a viagem foi uma "extravagância com dinheiro público", alegando que a presidente não tinha agenda oficial em Portugal.
A oposição pediu abertura de inquérito civil público na Procuradoria-Geral da República e na Comissão de Ética Pública da Presidência, para avaliar se a escala feriu códigos éticos ou de conduta.
Escalas presidenciais
Em março do ano passado, reportagem da BBC Brasil apontou que escalas em que Dilma não tinha compromissos oficiais custaram, à época, R$ 433 mil aos cofres públicos.
O valor incluía despesas apenas com hospedagem e diárias em visitas a Atenas (Grécia), Praga (República Tcheca) e Granada (Espanha), que ocorreram durante escalas de viagens de Dilma e sua comitiva à Ásia.
Em nota, a assessoria da Presidência disse na ocasião que as visitas foram "escalas obrigatórias de caráter técnico", programadas conforme os limites de autonomia do avião presidencial.
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