No Centro de Progressão Penitenciária (CPP), também estão Delúbio Soares, Jacinto Lamas e Carlos Rodrigues, que foram condenados no mesmo esquema.
Brasília - O ex-deputado federal
Valdemar Costa Neto (PR-SP) foi transferido nesta quarta-feira, 26, do
Complexo Penitenciário da Papuda para o Centro de Progressão
Penitenciária (CPP), após ser autorizado pela Vara de Execuções Penais
do Distrito Federal (VEP-DF) a trabalhar fora do presídio.
Ele deve começar a dar expediente nesta quinta-feira, 27, quando poderá deixar o CPP de dia e voltar apenas para dormir. O CPP já abriga o petista Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PL (hoje PR) Jacinto Lamas e o ex-deputado Carlos Rodrigues (PR-RJ), também condenados no esquema do mensalão.
O juiz Angelo Oliveira, que autorizou o trabalho, justificou em despacho que "a concessão do beneplácito neste momento constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do (a) reeducando(a) antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado". E complementou:
"Segundo os documentos acostados aos autos, verifica-se que o local, os dias e os horários das atividades poderão ser regularmente fiscalizados e já consta no caderno processual termo de compromisso do empregador que se prontificou a auxiliar na fiscalização da benesse".
A VEP-DF não informou onde Costa Neto irá trabalhar. A reportagem não conseguiu contato com o advogado dele.
Costa Neto foi condenado a sete anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo processo do mensalão. Ele era presidente do PL (atual PR) e foi acusado de receber mais de R$ 8 milhões do esquema em troca de apoio do partido ao Congresso.
Em 2006, ele foi eleito deputado federal e, em 2010, reeleito. Ao ser preso, em 15 de novembro do ano passado, renunciou ao mandato.
O CPP, onde Costa Neto passou a cumprir pena a partir desta quarta-feira, é alvo de investigação a pedido do Ministério Público do DF, após dois diretores pedirem demissão supostamente por serem contrários a regalias concedidas aos mensaleiros.
Ele deve começar a dar expediente nesta quinta-feira, 27, quando poderá deixar o CPP de dia e voltar apenas para dormir. O CPP já abriga o petista Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PL (hoje PR) Jacinto Lamas e o ex-deputado Carlos Rodrigues (PR-RJ), também condenados no esquema do mensalão.
O juiz Angelo Oliveira, que autorizou o trabalho, justificou em despacho que "a concessão do beneplácito neste momento constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do (a) reeducando(a) antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado". E complementou:
"Segundo os documentos acostados aos autos, verifica-se que o local, os dias e os horários das atividades poderão ser regularmente fiscalizados e já consta no caderno processual termo de compromisso do empregador que se prontificou a auxiliar na fiscalização da benesse".
A VEP-DF não informou onde Costa Neto irá trabalhar. A reportagem não conseguiu contato com o advogado dele.
Costa Neto foi condenado a sete anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo processo do mensalão. Ele era presidente do PL (atual PR) e foi acusado de receber mais de R$ 8 milhões do esquema em troca de apoio do partido ao Congresso.
Em 2006, ele foi eleito deputado federal e, em 2010, reeleito. Ao ser preso, em 15 de novembro do ano passado, renunciou ao mandato.
O CPP, onde Costa Neto passou a cumprir pena a partir desta quarta-feira, é alvo de investigação a pedido do Ministério Público do DF, após dois diretores pedirem demissão supostamente por serem contrários a regalias concedidas aos mensaleiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário