quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Diario do Poder ---Coluna do Claudio Humberto

  • 26 de fevereiro de 2014 
    O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, anda conversando com a direção nacional do Partido Verde. Alta fonte do PV revelou que a ideia é Barbosa disputar o Senado pelo Rio de Janeiro, fazendo dobradinha com Alfredo Sirkis, candidato verde ao governo estadual. O ministro já revelou a intenção de antecipar a aposentadoria, e disputar mandato de senador é sua maior pretensão.
  • Após afirmar que o Brasil “só tem partido de mentirinha”, Joaquim Barbosa terá de explicar por que considera o PV diferente dos demais.
  • PSB e PDT também cortejaram Joaquim Barbosa. Em pesquisas nacionais para presidente, ele chega a 15% das intenções de voto.
  • O governador tucano Geraldo Alckmin deve anunciar racionamento de água em São Paulo. Os reservatórios estão abaixo do limite mínimo.
  • Além de São Paulo e Goiás, o marqueteiro Duda Mendonça quer fazer a campanha de Eunicio Oliveira (PMDB) para governador do Ceará.
  • Na festa dos 20 anos do Plano Real, o PSDB escalou a linha de frente de economistas para atacar a política econômica do PT: Edmar Bacha, da campanha de Aécio Neves, e Ilan Goldfajn, do Itaú. Para Bacha, um governo tucano terá a missão de “desfazimento”, mudar tudo na política atual. Goldfajn, ex-BC na era FHC, acha que meta de economizar 1,9% do PIB será frustrada: ficará em 1,4% por causa do baixo crescimento.
  • “Conto com o rebaixamento do Brasil; se não for em dezembro, será em janeiro”, vaticinou Ilan Goldfajn, economista-chefe do banco Itaú.
  • As mensagens dos dois economistas tucanos foram complementares, um falando em tom de pré-campanha e outro mais técnico.
  • Aécio Neves sinalizou, na festa do Plano Real, que já escolheu o caminho para bater no governo Dilma na campanha: a economia.
  • A “dura” do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) nos líderes aliados, que criaram “blocão” para emparedar o governo, incendiou os deputados, que agora ameaçam criar CPI para investigar a Petrobras.
  • Aloizio Mercadante enfureceu ainda os deputados ao desdenhar das intenções do “blocão”, afirmando que Dilma “está bem nas pesquisas” e que a base aliada “é afortunada por poder sair na foto com ela”.
  • O Friboi, da rede JBS, censurou comentários nas mídias sociais sobre seu anúncio com Roberto Carlos, porque achou “ofensivos” alguns comentários sobre a campanha, da agência Lew Lara. Ruim de dar dó.
  • Carlos Gabas, vice-ministro da Previdência, trabalha nos bastidores para lançar Pedro Nadaf, presidente da Fecomércio-MT, para a presidência da CNC, a Confederação Nacional do Comércio.
  • Eduardo Campos, pré-candidato a presidente pelo PSB, já definiu que a partir de junho só vai ao Recife nos finais de semana, para ficar com a família. De segunda a sexta, ele pretende gastar sola de sapato.
  • Evento estadual do Pros, em Palmas (TO), reuniu há dias políticos como o deputado Miro Teixeira (RJ) e Ciro Gomes, e centenas de convidados. Mas poucos prefeitos. Deu certo a ameaça de retaliações do governo estadual, chefiado por Siqueira Campos.
  • Considerada a musa da Constituinte, a ex-deputada Rita Camata (ES), nos trinques aos 53 anos, chamou atenção de parlamentares durante homenagem ao ex-presidente FHC pelos 20 anos do Plano Real.
  • Dilma sugeriu “diálogo” na crise da Venezuela, mas obediente ao princípio da não intromissão em “assuntos de outros países”. Mas interferiu nos assuntos do Paraguai, forçando-o a sair do Mercosul.
  • Dilma garantiu que Venezuela e Ucrânia “são situações diferentes”, mas esqueceu de dizer que o final dos déspotas é sempre o mesmo.

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