Carol Oliveira
A bancada ruralista na Câmara pediu ao Ministério Público Federal,
nesta terça-feira (25), que investigue as doações feitas ao 6º
Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, realizado há duas
semanas em Brasília.
Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária questionam o repasse de quase R$ 1 milhão feito pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Caixa Econômica Federal a uma entidade ligada ao MST.
Durante o congresso, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra promoveu uma marcha que levou cerca de 15 mil trabalhadores rurais à Esplanada dos Ministérios.
Na ocasião, houve confronto entre policias militares e manifestantes na Praça dos Três Poderes.
Ao menos 32 pessoas ficaram feridas. Para afastar a manifestação do Palácio do Palácio, os policias utilizaram bombas de gás lacrimogêneo.
Reportagem publicada na semana passada pelo jornal O Estado de S. Paulo revelou que o evento recebeu dinheiro público.
O BNDES e a Caixa fecharam acordos, de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente, para financiar uma mostra de cinema realizada durante o congresso.
Os recursos foram liberados sem licitação para a Associação Brasil Popular (Abrapo). O Incra doou R$ 448,1 mil para montagem de estrutura dentro do evento.
O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), autor do pedido de investigação, quer saber se outros recursos foram repassados ao movimento.
O parlamentar diz que não há razão para destinar recursos públicos para esse tipo de evento. “Queremos que o Ministério Público investigue a utilização de recursos públicos para uma finalidade que não vejo nenhum interesse para a sociedade brasileira.
Está comprovado que o governo bancou a marcha do MST até Brasília. Mais de R$ 1 milhão estão carimbados, fora o que ainda está escondido”.
Além da ação no MPF, a Frente Parlamentar da Agropecuária promete aprovar convocação do Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para prestar esclarecimentos sobre o dinheiro para o patrocínio.
O ministro é responsável pela articulação do governo federal com os movimentos sociais.
Leia mais sobre o MST
Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária questionam o repasse de quase R$ 1 milhão feito pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Caixa Econômica Federal a uma entidade ligada ao MST.
Durante o congresso, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra promoveu uma marcha que levou cerca de 15 mil trabalhadores rurais à Esplanada dos Ministérios.
Na ocasião, houve confronto entre policias militares e manifestantes na Praça dos Três Poderes.
Ao menos 32 pessoas ficaram feridas. Para afastar a manifestação do Palácio do Palácio, os policias utilizaram bombas de gás lacrimogêneo.
Reportagem publicada na semana passada pelo jornal O Estado de S. Paulo revelou que o evento recebeu dinheiro público.
O BNDES e a Caixa fecharam acordos, de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente, para financiar uma mostra de cinema realizada durante o congresso.
Os recursos foram liberados sem licitação para a Associação Brasil Popular (Abrapo). O Incra doou R$ 448,1 mil para montagem de estrutura dentro do evento.
O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), autor do pedido de investigação, quer saber se outros recursos foram repassados ao movimento.
O parlamentar diz que não há razão para destinar recursos públicos para esse tipo de evento. “Queremos que o Ministério Público investigue a utilização de recursos públicos para uma finalidade que não vejo nenhum interesse para a sociedade brasileira.
Está comprovado que o governo bancou a marcha do MST até Brasília. Mais de R$ 1 milhão estão carimbados, fora o que ainda está escondido”.
Além da ação no MPF, a Frente Parlamentar da Agropecuária promete aprovar convocação do Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para prestar esclarecimentos sobre o dinheiro para o patrocínio.
O ministro é responsável pela articulação do governo federal com os movimentos sociais.
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