sábado, 15 de março de 2014

Irritada, Dilma reage a manifestantes: ‘nunca ralaram’

Vaias
                       
Publicado: 15 de março de 2014 às 8:46 - Atualizado às 9:48
                   
 
                            

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A presidenta Dilma Rousseff se irritou nesta sexta-feira, 14, com um protesto em evento do Minha Casa Minha Vida, em Tocantins, e disse que os manifestantes “nasceram em berço esplêndido” e “nunca ralaram”.
 
O evento contava com um grupo de simpatizantes da presidente, que estava na parte da frente do palanque, e um ruidoso grupo de pessoas com cartazes contra a Copa do Mundo e reivindicando moradias.
 
 
Durante o discurso da presidente, os manifestantes misturavam vaias, apitos e ainda cantavam o hino nacional.
 
 
Dilma acabou se irritando com o protesto e fez uma exaltada defesa de sua política social, em especial, o Minha Casa Minha Vida, programa que entregou nesta sexta 1.788 casas para famílias carentes de Araguaína (TO).
 
 
“Aqueles que não dão importância para as pessoas que não têm casa própria é porque nasceram em berço esplêndido e aqueles que não valorizam o cartão do Minha Casa Melhor é porque nunca ralaram de sol a sol para comprar uma geladeira, um fogão e uma cama”, disse Dilma, sob aplausos de políticos do Estado e parte dos moradores e sob vaias dos manifestantes.
 
 

A presidente fez um discurso em tom político, repetindo um velho bordão do governo Lula de que, no passado, as pessoas não podiam ter uma casa. Dilma ainda lembrou que o ex-presidente Lula levou um Campus da Universidade Federal de Tocantins para Araguaína.
 

Antes da presidente falar, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, deu o tom da campanha do governo para promover a presidente.
 
 
“Vossa Excelência faz história porque a senhora se preocupou com as pessoas que mais precisam e foi a presidente que mais fez casa e saneamento”, disse o ministro, ignorando a prática habitual de lembrar o ex-presidente Lula.

Dilma, durante o evento, não respondeu ao governador do Tocantins, Siqueira Campos, que em seu discurso reclamou do elevado preço da energia no Estado e da falta de investimentos em usinas hidrelétricas e termelétricas.

O evento ocorreu debaixo de uma tenda e, por pouco, não foi cancelado em razão da intensa chuva que caiu à tarde no norte do Tocantins.
 
 
Diário do Poder

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