quinta-feira, 10 de abril de 2014
Relatório da ONU desmente as políticas públicas do PT na segurança pública. O Brasil virou um mar de sangue.
Primeiro, guarde este números. O Brasil representa 2,8% da população
do planeta. No entanto, 11,4% dos assassinatos cometidos no mundo
acontecem aqui em nosso país. É uma tragédia que demonstra, cabalmente, a
responsabilidade dos governos do PT em relação a esta violência. Hoje a
ONU divulgou o Relatório Global sobre Homicídios 2013. Foram 437.000
mortes em âmbito global. O Brasil registrou 50.108 assassinatos. Abaixo,
a notícia da ONU.
O Relatório Global sobre
Homicídios 2013, lançado mundialmente nesta quinta-feira (10), pelo Escritório
das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), revela que, somente em 2012,
foram registrados 50.108 homicídios no Brasil, número equivalente a pouco mais
dos 10% dos assassinatos cometidos em todo o mundo, que foram 437 mil.
De acordo com o documento, o Brasil apresenta estabilidade no registro de homicídios dolosos, mas o país ainda integra o segundo grupo de países mais violentos do mundo. O cenário de estabilidade no plano nacional contrasta com as disparidades no nível subnacional.
De acordo com o documento, o Brasil apresenta estabilidade no registro de homicídios dolosos, mas o país ainda integra o segundo grupo de países mais violentos do mundo. O cenário de estabilidade no plano nacional contrasta com as disparidades no nível subnacional.
As taxas de homicídio declinaram
nos estados do Rio de Janeiro (29%) e São Paulo (11%), mas cresceram no norte e
nordeste do País, com destaque para a Paraíba, que registra um aumento de 150%,
e Bahia, que contabiliza um aumento de 75% no número de homicídios nos últimos
dois anos.O Estado de Pernambuco é uma exceção no Nordeste, com queda de 38.1%
na taxa global de homicídios.
No Brasil, apesar da grande
maioria das vítimas de homicídios serem do sexo masculino (90%), destaca-se no
relatório o número significativo de mulheres que são assassinadas pelos seus
parceiros ou familiares. O relatório conclui que muito precisa ser feito para
prover os Estados de capacidades para efetivamente prevenir, investigar,
denunciar e punir a violência doméstica e todas as formas de violência contra a
mulher. A China, Coreia do Norte e o Japão registram os maiores índice de morte
de mulheres (cerca de 52% das vítimas).
O abuso de álcool e outras
drogas, e a disponibilidade de armas de fogo, são apontadas no estudo como
determinantes nos padrões e prevalência da violência letal. O relatório destaca
que qualquer política pública na área de prevenção aos homicídios apenas irá
funcionar se os governos conseguirem direcionar estas ações para as vítimas e
agressores potenciais.
Os países com as maiores taxas de
homicídio, com mais de 30 para cada 100 mil habitantes, são Colômbia,
Venezuela, Guatemala e África do Sul. O Brasil (25 homicídios para cada 100 mil
habitantes) integra o rol do segundo grupo de países mais violentos, juntamente
com o México, a Nigéria e o Congo, que registram de 20 a 30 homicídios para
cada 100 mil habitantes.
A América do Sul é a terceira
sub-região no mundo com os maiores índices de homicídio (23 a cada 100
mil/habitantes). Em primeiro lugar, está o Sudeste da África (com mais de 30 a
cada 100 mil/habitantes) e, em segundo lugar, a América Central (26 a cada 100
mil/habitantes).
Os índices de homicídio na
Colômbia estão em declínio desde 1996, mas ainda registram um patamar elevado.
A Venezuela é o único país da América do Sul que apresenta um aumento significativo nas taxas de homicídio desde 1995. Os registros de homicídios na Argentina, Chile e Uruguai estão estabilizados, mas com baixos índices, aproximando-se dos cenários verificados nos países europeus.
A Venezuela é o único país da América do Sul que apresenta um aumento significativo nas taxas de homicídio desde 1995. Os registros de homicídios na Argentina, Chile e Uruguai estão estabilizados, mas com baixos índices, aproximando-se dos cenários verificados nos países europeus.
O relatório destaca as Unidades
de Polícia Pacificadora (UPPS) como uma iniciativa determinante para a redução
dos índices de homicídio em quase 80% no Rio de Janeiro entre 2008 e 2012. Em
novembro de 2013, o estudo contabilizou 34 unidades em operação em 226
comunidades, beneficiando mais de 1,5 milhão de pessoas.
A América é o continente com
maior incidência do uso de armas de fogo no cometimento dos homicídios (66%),
seguida da Ásia e África (28%), Europa (13%) e Oceania (10%).
O continente americano também apresenta uma notável disparidade entre o total de homicídios cometidos e a condenação dos seus responsáveis, o que coloca em xeque a eficácia do sistema de justiça criminal no País. Apenas 24% dos crimes são solucionados.
O continente americano também apresenta uma notável disparidade entre o total de homicídios cometidos e a condenação dos seus responsáveis, o que coloca em xeque a eficácia do sistema de justiça criminal no País. Apenas 24% dos crimes são solucionados.
O número
do efetivo policial é analisado de forma diretamente proporcional ao nível de
resolução das investigações dos crimes cometidos. Na América, as mortes em
presídios também são frequentes. As chances de homicídio entre presos é três
vezes maior do que entre a população em geral.
“O UNODC vem trabalhando com o
objetivo de oferecer uma referência mundial para os estudos na área de
homicídio, o compartilhamento de técnicas de análises com especialistas e
acordos de cooperação com os estados para o controle da criminalidade”, afirma
Rafael Franzini, representante do Escritório do UNODC no Brasil e Cone Sul.
O foco do levantamento é o
homicídio doloso, com uma detalhada analise considerando as diversas faces dos
homicídios – relacionados a atividades criminosas, interpessoais ou
sociopolíticas – as armas mais utilizadas nos crimes; a eficácia do sistema
criminal de justiça na resolução dos casos; e as questões conceituais relativas
ao homicídio, violência e conflito. (Fonte ONU)
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