Menor se apresentou e foi liberado em seguida, pois não houve flagrante.
Pedreiro de 41 anos foi morto a facadas, no último domingo (6).
Crim ocorreu em frente a casa onde vítima morava
O adolescente de 14 anos, suspeito de matar o padrasto, um pedreiro de
41, se apresentou na terça-feira (8) à polícia e confessou que cometeu o
crime, em Jataí,
no sudoeste de Goiás.Segundo o titular da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Inflacionais (Depai) da cidade, Agnaldo Coelho Alvs, o menino afirmou que assassinou o homem a facadas porque ele era violento e, recentemente, tinha agredido sua irmã, de 17 anos.
Como o menor se apresentou espontaneamente e não houve flagrante, ele foi liberado logo após ser interrogado. No entanto, a polícia vai representar na Justiça pelo pedido de apreensão.
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"Por ser um ato infracional grave e até para dar segurança ao suspeito,
que pode correr risco por causa dos parentes da vítima, ainda hoje
[quarta-feira] vou encaminha o pedido para o Ministério Público e até no
final dessa semana devemos ter uma decisão", explicou o delegado ao G1.O crime ocorreu na noite do último domingo (6). De acordo com a polícia, o menor agiu após ver a irmã machucada. "Ele [suspeito] mora com a avó e tinha ido à casa da mãe para pegar umas roupas. Quando chegou, a irmã mostrou a ele um hematoma no braço, causado, segundo ela, pelo padrasto. Aí, ele disse que ficou 'cego', pegou a faca em uma caixa de ferramentas, foi até a porta da casa onde estava a vítima e a matou", afirma Alves.
Segundo a polícia, o garoto contou com o ajuda de um maior, já preso, para cometer o crime. O suposto comparsa também disse na delegacia que segurou o pedreiro enquanto o menor desferia os golpes. A mãe do suspeito prestou depoimento e confirmou que o companheiro já havia se desentendido com filho, além de ter discutido com ela algumas vezes.
Se o pedido de internação for acatado pela Justiça, o menor pode ficar de 45 dias a 3 anos apreendido. A responsabilidade pelo comparsa maior de idade é da Delegacia de Homicídios de Jataí. Segundo o delegado Danilo Victor Nunes de Souza, o maior será indiciado por homicídio e se condenado pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
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