09 de abril de 2014 • 15h39
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Segundo o parlamentar, “todo mundo (preso naquela época) diz que foi torturado, porque vagabundo preso sempre diz que foi torturado”
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou, em entrevista ao programa Agora é Tarde,
do humorista Rafinha Bastos, que a presidente Dilma Rousseff está
mentindo “escandalosamente” quando diz que foi torturada durante a
ditadura militar no País. Segundo o parlamentar, “todo mundo (preso naquela época) diz que foi torturado, porque vagabundo preso sempre diz que foi torturado”.
“É mentira dela (da presidente Dilma). Alguns foram (torturados).
Mas eles não estavam na rua pedindo ‘eu quero o fim da corrupção’ - que
praticamente não existia. Ou você conhece algum militar que ficou
rico?”, disse o deputado, que é militar.
Segundo Bolsonaro, a tortura é “uma arma de guerra,
sempre existiu”. “Mas o pior que uma guerra convencional é uma guerra de
guerrilha, que esse pessoal implantou no País buscando a tomada do
poder pela força para impor aqui uma ditadura semelhante à cubana.”
O
deputado também fez críticas ao ministro da Defesa, Celso Amorim,
chamando-o de “cagão” e “frouxo”. “Ele não foi junto com as tropas do
Exército para a (favela da) Maré (no Rio de Janeiro)
porque não estava totalmente pacificada, com medo de tomar um 'tirinho'.
Ou seja, o soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde, o
comandante que se esquiva num momento difícil como esse é um cagão. Ele
é um frouxo. O comandante é o espelho da tropa, você tem que estar à
frente da tropa em qualquer situação, e não se esconder numa sala com ar
condicionado e um carpete e tomando uísque.”
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