quinta-feira, 10 de abril de 2014

Ministro do STF nega liberdade a ex-diretor da Petrobras preso pela PF


  09/04/2014 21h57


Paulo Roberto Costa foi detido por suspeita de destruir documentos.


Preso no Paraná, ele é investigado por suposto recebimento de propina.

Do G1, em Brasília

Paulo Roberto da Costa foi transferido para Curitiba nesta sexta (21). (Foto: Fernando Castro/ G1) 
 
Paulo Roberto da Costa ao ser transferido para
Curitiba no dia 21 de março
 
 
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (9) pedido de liberdade feito pela defesa do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele foi preso no dia 20 de março pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, por suspeita de interferir nas investigações de um esquema de pagamento de propina em troca do favorecimento a empresas em contrato para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

A PF informou que ele tentou destruir documentos e em sua residência foram apreendidos R$ 700 mil e US$ 200 mil em espécie.
O advogado de Costa, Augusto Fernandes, informou que seguirá buscando a liberdade do cliente. Ele diz ainda que o ex-diretor da Petrobras está preso ilegalmente, uma vez que não há evidências de que ele tentou destruir qualquer prova.

No fim de março, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Regina Helena Costa já tinha negado liminar (decisão provisória) para conceder liberdade ao ex-diretor da Petrobras. A defesa queria que o Supremo julgasse o novo pedido antes mesmo de o STJ analisar o inteiro teor do recurso.

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No recurso ao Supremo, o advogado de Costa argumentou que o cliente foi preso porque filhas e genros foram ao escritório dele, "sem solicitação", retirar documentos. Para os advogados, trata-se de "discurso leviano" dizer que familiares tentaram enganar a Polícia Federal.

Paulo Roberto Costa também é investigado no Ministério Público Federal pela compra pela Petrobras de uma refinaria em Pasadena, no Texas (EUA). Após uma disputa judicial com um sócio belga, a estatal foi obrigada a adquirir a usina por US$ 1,18 bilhão.

Colaborou o G1 PR


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