Estoque de remédios está cada vez menor
Os usuários da Farmácia de Alto Custo estão enfrentando dificuldades.
Segundo alguns pacientes, determinados remédios “somem” do estoque, sem
aviso prévio e sem previsão de chegada. Muitos chegam a acionar a
Justiça na tentativa de conseguir o medicamento. ...
É o caso de Juliana Diniz, 41 anos. Ela sofre de hipertensão arterial
pulmonar, e, por isso, tem muito cansaço e pode até desmaiar. Em março,
ela teria tentado retirar o medicamento, que custa R$ 2,5 mil, mas foi
informada que estava em falta. “É um desespero. Nossa sorte é que
tínhamos um no estoque pessoal. Mas foi um mês de incertezas e de medo”,
afirmou Welington de Souza Evangelista, esposo de Juliana.
Erros
A dona de casa Rosangela Lopes, 46 anos, também enfrentou problemas
entre agosto e novembro do ano passado. Durante esse tempo, ela diz que
teve que comprar a medicação, que chega a custar até R$ 500.
A Secretaria de Saúde reconhece a falta de alguns remédios. A pasta
diz que ocorre porque no pregão para a compra o fornecedor cobra um
preço acima do valor de mercado.Em outros casos não entregam na data ou
não têm a quantidade solicitada.
Juliana e o marido procuraram um advogado, para que não houvesse interrupções na entrega da medicação.
O advogado do casal entrou com uma liminar cautelar, para que o
fornecimento não cessasse. O juiz deferiu, dando à Secretaria de Saúde
48 horas para solucionar o problema.
Assim, segundo Wellington de Souza, algo que não havia nem previsão de
volta foi retomado no dia seguinte, normalmente, em menos de 24 horas.
Fonte: Jornal de Brasília - 20/04/2014 - - 10:17:27 BLOG do SOMBRA
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