Do UOL, em São Paulo
Confrontos e um incêndio marcaram a tentativa da Polícia Militar de
cumprir, na manhã desta sexta-feira (11), a reintegração de posse de um
conjunto de prédio de escritórios da empresa de telefonia Oi no Engenho
Novo, zona norte do Rio, segundo informações da Globonews.
A desocupação começou por volta das 5h de forma pacífica, mas ficou tensa depois que moradores começaram a atear fogo no local. De acordo com a Agência Brasil, ocupantes do terreno chegaram a jogar um coquetel molotov em direção aos militares. A polícia reagiu, atirou bombas de efeito moral e disparou tiros de borracha para dispersar os manifestantes.Um policial teria ficado ferido.
Policiais ocuparam todas as esquinas da rua Dois de Maio, em frente ao conjunto de prédios, para impedir que manifestantes bloqueiem a via. Um carro da polícia e um ônibus foram incendiados durante o confronto.
Ainda segundo imagens da Globonews, o Corpo de Bombeiros conseguiu se aproximar do último andar do prédio para tentar combater o fogo, que formou uma parede de fumaça no local. Ainda não se sabe se há pessoas dentro do prédio.
Homens do Batalhão de Operações Especiais e do Grupamento para Grandes Eventos, criado recentemente, estão dando apoio à ação, da qual participaram ainda 40 oficiais de Justiça com mandados de reintegração de posse, expedidos pela juíza da 6ª Vara Cível do Fórum Regional do Méier, responsável pela região do Engenho Novo.
Em apenas uma semana, o espaço constituído de edifícios e galpões abandonados foi loteado por pessoas oriundas de outras comunidades, que levantaram barracos e tendas no local.
Com cerca de 5.000 metros quadrados, o terreno tem um estacionamento central cercado por quatro prédios de quatro e cinco andares. Todos os espaços, pisos e coberturas foram totalmente tomados por estruturas de madeira. No local, não há luz, nem água.
Há dois dias, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) definiu a ocupação do terreno como "uma invasão profissional".
"Não conheço favela nenhuma da Telerj e, sim, uma invasão com todas as características que uma invasão profissional pode ter. É um movimento organizado, com pessoas que estão ali loteando, demarcando. Pobre que é pobre, que precisa de casa, não fica demarcando, não aparece com madeirites marcando número", afirmou Paes. (Com Estadão Conteúdo)
A desocupação começou por volta das 5h de forma pacífica, mas ficou tensa depois que moradores começaram a atear fogo no local. De acordo com a Agência Brasil, ocupantes do terreno chegaram a jogar um coquetel molotov em direção aos militares. A polícia reagiu, atirou bombas de efeito moral e disparou tiros de borracha para dispersar os manifestantes.Um policial teria ficado ferido.
Policiais ocuparam todas as esquinas da rua Dois de Maio, em frente ao conjunto de prédios, para impedir que manifestantes bloqueiem a via. Um carro da polícia e um ônibus foram incendiados durante o confronto.
Ainda segundo imagens da Globonews, o Corpo de Bombeiros conseguiu se aproximar do último andar do prédio para tentar combater o fogo, que formou uma parede de fumaça no local. Ainda não se sabe se há pessoas dentro do prédio.
Homens do Batalhão de Operações Especiais e do Grupamento para Grandes Eventos, criado recentemente, estão dando apoio à ação, da qual participaram ainda 40 oficiais de Justiça com mandados de reintegração de posse, expedidos pela juíza da 6ª Vara Cível do Fórum Regional do Méier, responsável pela região do Engenho Novo.
Favela cresceu em uma semana
Cerca de 6.000 famílias ocupavam um terreno vazio da empresa de telefonia, que foi invadido no dia 31 de março.
Em apenas uma semana, o espaço constituído de edifícios e galpões abandonados foi loteado por pessoas oriundas de outras comunidades, que levantaram barracos e tendas no local.
Com cerca de 5.000 metros quadrados, o terreno tem um estacionamento central cercado por quatro prédios de quatro e cinco andares. Todos os espaços, pisos e coberturas foram totalmente tomados por estruturas de madeira. No local, não há luz, nem água.
Há dois dias, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) definiu a ocupação do terreno como "uma invasão profissional".
"Não conheço favela nenhuma da Telerj e, sim, uma invasão com todas as características que uma invasão profissional pode ter. É um movimento organizado, com pessoas que estão ali loteando, demarcando. Pobre que é pobre, que precisa de casa, não fica demarcando, não aparece com madeirites marcando número", afirmou Paes. (Com Estadão Conteúdo)
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