11/04/2014 às 09:01:21
Recém
escolhido pré-candidato do PSDB a governador do Distrito Federal, o
deputado federal Luiz Pitiman (foto) pretende ampliar a curto e médio
prazo sua base de apoio.
Não nega que houve reações negativas de setores significativos do partido à opção por seu nome. Por isso mesmo já manteve contatos com o PSDB Jovem, onde surgiu resistência maior, e a seguir conversará com outros tucanos que tinham aspirações próprias. Abriu negociações com o SDD, que também estará com o candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves.
Espera contar com o DEM, que também deverá alinhar-se com Aécio e não desejaria envolver-se com candidatura não-tucana na capital. Além, claro, do PPS de Eliana Pedrosa.
Tempo para negociar
Pitiman lembra que ainda não pode ser considerado o candidato definitivo do PSDB ao Buriti. A executiva regional do partido, indicada em processo de intervenção conduzido por Aécio, designou-o pré-candidato e conferiu-se o papel de interlocutor junto aos demais partidos. Opera, portanto, por delegação de Aécio. Lembra, porém, que as convenções partidárias só ocorrerão entre 10 e 30 de junho. Além disso, ao menos dez partidos marcaram sua convenção para os dois últimos dias do mês, à espera de mais definições. Enfim, o registro das chapas será em 5 de julho.
Alternativas para Arruda
Quanto ao ex-governador José Roberto Arruda, Pitiman coloca uma série de interrogações. À parte eventuais questões judiciais, Arruda encontrará dificuldades políticas, como a aliança nacional de seu PR com o PT de Dilma Rousseff ou a falta de palanque com candidato presidencial, embora reconheça o patrimônio eleitoral do ex-governador. Mostra, porém, que deve existir diálogo. “Devemos, todos os que estamos na mesma vertente, de construir juntos uma alternativa para o que está aí”, avisa o deputado tucano.
No debate, um não estará contra
De todo jeito, Pitiman acredita que sua candidatura seria positiva para o antigo chefe — ele foi presidente da Novacap no governo Arruda. “Imagine-se em um debate: Arruda terá contra ele, por definição, Agnelo Queiroz, Rodrigo Rollemberg e Toninho Andrade”. Pitiman, porém, não terá como abrir fogo contra Arruda. Ao contrário, só poderá defende-lo. Dirá, por exemplo, que foi sob direção de Arruda que conduziu muitas das 2 mil obras de sua administração e que, durante todo o tempo em que esteve no cargo, o então governador nunca lhe pediu algo irregular. Em tempo: Pitiman diz que foi o próprio Arruda quem recomendou a seus aliados, ele inclusive, para que se distribuíssem entre vários partidos. Quando quis transferir-se para o PSDB, porém, o ex-governador tentou demove-lo.
Não nega que houve reações negativas de setores significativos do partido à opção por seu nome. Por isso mesmo já manteve contatos com o PSDB Jovem, onde surgiu resistência maior, e a seguir conversará com outros tucanos que tinham aspirações próprias. Abriu negociações com o SDD, que também estará com o candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves.
Espera contar com o DEM, que também deverá alinhar-se com Aécio e não desejaria envolver-se com candidatura não-tucana na capital. Além, claro, do PPS de Eliana Pedrosa.
Tempo para negociar
Pitiman lembra que ainda não pode ser considerado o candidato definitivo do PSDB ao Buriti. A executiva regional do partido, indicada em processo de intervenção conduzido por Aécio, designou-o pré-candidato e conferiu-se o papel de interlocutor junto aos demais partidos. Opera, portanto, por delegação de Aécio. Lembra, porém, que as convenções partidárias só ocorrerão entre 10 e 30 de junho. Além disso, ao menos dez partidos marcaram sua convenção para os dois últimos dias do mês, à espera de mais definições. Enfim, o registro das chapas será em 5 de julho.
Alternativas para Arruda
Quanto ao ex-governador José Roberto Arruda, Pitiman coloca uma série de interrogações. À parte eventuais questões judiciais, Arruda encontrará dificuldades políticas, como a aliança nacional de seu PR com o PT de Dilma Rousseff ou a falta de palanque com candidato presidencial, embora reconheça o patrimônio eleitoral do ex-governador. Mostra, porém, que deve existir diálogo. “Devemos, todos os que estamos na mesma vertente, de construir juntos uma alternativa para o que está aí”, avisa o deputado tucano.
No debate, um não estará contra
De todo jeito, Pitiman acredita que sua candidatura seria positiva para o antigo chefe — ele foi presidente da Novacap no governo Arruda. “Imagine-se em um debate: Arruda terá contra ele, por definição, Agnelo Queiroz, Rodrigo Rollemberg e Toninho Andrade”. Pitiman, porém, não terá como abrir fogo contra Arruda. Ao contrário, só poderá defende-lo. Dirá, por exemplo, que foi sob direção de Arruda que conduziu muitas das 2 mil obras de sua administração e que, durante todo o tempo em que esteve no cargo, o então governador nunca lhe pediu algo irregular. Em tempo: Pitiman diz que foi o próprio Arruda quem recomendou a seus aliados, ele inclusive, para que se distribuíssem entre vários partidos. Quando quis transferir-se para o PSDB, porém, o ex-governador tentou demove-lo.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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