A morte do dançarino DG, que participava
do programa “Esquenta!”, apresentado por Regina Casé, foi algo
lamentável. Mas também lamentável foi o uso sensacionalista que alguns
fizeram de sua morte. Uns para arrecadar mais audiência, e outros para
atacar a polícia e defender o tráfico.
Em artigo
publicado em O DIA, a deputada Cidinha Campos colocou alguns pingos nos
is, e chamou o programa de Regina Casé de “ode à irresponsabilidade”. A
canonização precoce de DG não combina com as suspeitas de que ele tinha
laços com os traficantes da favela.
São coisas que precisam ser averiguadas
antes de tanta histeria. Claro que não justificaria sua morte, mas
tampouco justificaria tanta comoção e vitimização, transformando-o num
mártir totalmente inocente. Cidinha pergunta: “Mas o que fazia ele
pulando de um prédio para o outro em plena madrugada? A polícia afirma
que ele estava com o bandido maior da área, o tal de Pitbull, foragido
da cadeia, que naquela noite promovia um churrasco na comunidade, quando
o tiroteio começou”.
Pode um amigo de traficantes ser flor que
se cheire? Os globais não deveriam agir com mais cautela antes de
escolher seus heróis? Cidinha Campos conclui:
Essa bordoada doeu em muito ator global,
mas é merecida. A população está cansada dessa esquerda caviar que
enaltece o estilo de vida na periferia e foge para Paris nas férias,
enquanto vive criticando a polícia como instituição e só faz protestos
na morte de bandidos ou amigos de bandidos, e nunca na de policiais
vítimas desses bandidos. Chega!
Rodrigo Constantino
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