sexta-feira, 2 de maio de 2014

O DETRAN-DF é ineficiente e preguiçoso; só atua quando o acidente ocorre e o engarrafamento se tornou colossal.



Falta de agentes e equipamentos contribuem para aumento do congestionamento  

Especialistas defendem planejamento na gestão

Os agentes do DETRAN-DF precisam deixar de ser preguiçosos e usarem mais o apito e a caneta - ferramentas básicas para desatar um nó no trânsito.







Agente do Detran organiza o trânsito na W3 Sul, próximo ao Pátio Brasil: diretor-geral do departamento admite deficit de pessoal - a foto mostra claramente que os agentes não estão organizando m ... nenhuma.
A foto mostrasse a via de forma mais ampla, se perceberia o tamanho do engarrafamente. O local parece ser debaixo de um viaduto = engarrafamento quilométrico


Evitar que a cidade fique travada pelos congestionamentos e garantir o mínimo de mobilidade para o brasiliense é um desafio a ser conquistado pelo Governo do Distrito Federal. Os problemas começam pelo mais simples, como liberar a pista em caso de acidente, organizar o fluxo de veículos quando o sinal para de funcionar ou rebocar carros que impeçam ou dificultem o tráfego. Para isso, porém, falta pessoal, veículos e equipamentos. 



Por causa da escala de trabalho, apenas 100 agentes do Departamento de Trânsito (Detran) estão todos os dias nas vias. Muito pouco para cuidar de uma frota de 1,5 milhão de veículos. [o DETRAN-DF tem mais de 1.500 funcionários e muito provavelmente a metade trabalha em atividades burocráticas - hoje mesmo foram empossados mais de 150 agentes de trânsito - restando 750 para funções de policiamento das vias e atuação preventiva e corretiva nos engarrafamentos colossais que ocorrem em todo o DF.



Mas, como agem os agentes do DETRAN-DF quando em serviço?  (não vamos nem questionar a informação de que apenas cem agentes trabalham por turno, já que se estes cem agentes, ocupando trinta viaturas  - o DETRAN-DF tem mais de 30 viaturas novas, plenamente operacionais -  três agentes por viatura, sobram dez agentes que constituirão uma reserva técnica para atuar em problemas localizados.) NADA.

 
Isso mesmo, o mais comum em Brasília é o motorista encontrar engarrafamentos causados porque um sinal quebrou, houve um acidente ainda que leve e não tem uma 'autoridade de trânsito" para disciplinar a circulação de veículos naquela área.



O mais comum no Distrito Federal é se encontrar dupla de agentes ocupando uma viatura - sempre um veículo novo, de luxo - estacionado em uma sombra, dentro da viatura, apenas observando o trânsito. Se acontecer um acidente em frente à sombra em que 'descansam', podem interferir - nada de ter trabalho controlando o fluxo de veículos, levam a viatura para o meio da via, interditam uma ou duas faixas, colocam alguns cones e observam o engarrafamento se formar e crescer, crescer.



Outra atividade predileta dos senhores agentes do DETRAN-DF é circularem, sempre em dupla, nas viaturas e quando encontram um engarrafamento em formação (por falha de um sinal, desregulagem do tempo de abertura para uma das vias, acidentes) acionam a sirene apenas para saírem do local e continuarem o passeio.



 A administração do DETRAN-DF esquece de treinar seus agentes para interferirem com eficiência e presteza no controle do trânsito quando um sinal quebra, acontece uma colisão.



DETALHE: quando constatamos um agente do trânsito trabalhando é multando veículos estacionados irregularmente.
Multem os carros estacionados em desacordo com o Código Brasileiro de Trânsito - é DEVER do DETRAN-DF cumprir a lei - mas também ajam de forma preventiva e corretiva para melhorar o trânsito no Distrito Federal.] 
 

Nas vias urbanas, a intervenção deve ser feita pelo Detran. Nas distritais, pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho, criticou esses dois órgãos, em entrevista ao Correio publicada na edição da última segunda-feira. 



A qualquer cidade que a gente vá por aí, quando dois carros batem, vem o ‘azulzinho’ ou o ‘marronzinho’ (guarda municipal) apitando para liberar a pista. Atuam quando o semáforo quebra e evitam bloqueio das ruas. O Detran no DF se concentra nas atribuições relativas ao Estado. Por isso, falta a gestão municipal do trânsito”, afirmou.
 


Vazquez defende, por exemplo, a criação de cargos de fiscais de trânsito com nível médio e salários mais baixos na estrutura do Detran. O diretor-geral da autarquia, Rômulo Augusto de Castro Félix, no entanto, alega que não faz parte da política do órgão contratar fiscais de trânsito com vencimentos menores do que os atuais. 


 [seu Rômulo, vamos resolver isso de forma simples; Leia o Código Brasileiro de Trânsito e legislação complementar editada pelo CONTRAN, mande seus agentes também ler e combinem: o senhor e eles passem a cumprir e fazer cumprir as leis de trânsito e os engarrafamentos colossais que são uma constante no DF vão se reduzir apreciavelmente.



Vacilando como o senhor está, corre o risco de perder o emprego. De longa data, esse Blog protesta contra a 'omissão' e 'amor por mordomias' dos agentes do DETRAN-DF, nada conseguimos. Mas agora o secretário de Transporte já bateu firme em vocês e logo mais autoridades vão estar apontando as falhas óbvias do ineficiente DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO DISTRITO FEDERAL.]  



 E enumerou uma série de iniciativas para melhorar a fluidez do trânsito, como a compra de 220 no-breaks, instalados nos semáforos até o fim do ano. “Temos ainda o helicóptero, que enxerga o ponto de retenção do alto. Ele passa essas informações para as viaturas, que, por terra, são enviadas ao local”, explicou. [a compra desses no-breaks e das 'tasers' é uma gigantesca palhaçada. O que os agentes de trânsito precisam é de apito e caneta.



Os engarrafamentos no DF decorrentes de falta de energia - única falha que pode ser resolvida por no-break - é um percentual mínimo. Em sua maior parte é consequência de pequenas batidas - que um agente com um apito e caneta resolveria facilmente - ou de desajuste do tempo de abertura de um semáforo - um agente pode constatar isso e passar para a Engenharia de Trânsito.]

 
A reportagem fez um levantamento sobre a estrutura de fiscalização e as medidas adotadas pelos órgãos de trânsito das cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba para melhorar o tráfego local. Das quatro, as capitais mineira e paranaenseessa última considerada modelo de investimento em transporte de massa — têm a pior proporção de agentes por frota registrada. Em Belo Horizonte, é um para cada 3,9 mil veículos. Em Curitiba, um para 3,8 mil veículos.



 Brasília lidera o ranking do melhor salário da categoria: R$ 5,4 mil

 
A diferença é que, no DF, exige-se curso superior. [para que curso superior para uma atividade que exige basicamente um apito e anotar infração de trânsito?


Um dia desses um amigo nosso foi multado no Setor de Autarquias Sul e o agente escreve Setor de ALtarquias Sul. Curso superior não resolve esse tipo de analfabetismo. Basta um segundo grau bem feito.]

Fonte: Correio Braziliense



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