sábado, 14 de junho de 2014

Governo Dilma agradece com multa, acreditem!, a ação de Alckmin para manter o Metrô em funcionamento e a Radial Leste desobstruída! A vaia e o xingamento não vêm de graça!




Chega a ser asqueroso, mas é verdade. O governo Dilma, por intermédio do Ministério do Trabalho em São Paulo, cumpriu a ameaça e decidiu mesmo aplicar uma multa no Metrô por ter demitido 42 pessoas que, durante a greve, atentaram contra a segurança do sistema. Segundo a empresa, as dispensas não aconteceram porque fizeram greve — fosse assim, a lista seria muito maior.


Para o auditor fiscal do Trabalho Renato Bignami, “eles [Metrô] apenas alegaram, não comprovaram, essa justa causa. Embasaram as demissões num artigo do Código Penal, de forma bastante genérica. O que mais chama a atenção é que os demitidos estavam envolvidos diretamente com a greve”.


Não me diga, sr. Bignami! Isso faz supor que pudesse haver funcionários envolvidos com atos criminosos no Metrô, mas não diretamente envolvidos com a greve. É o fim da picada!


Essa autuação — de R$ 8 mil; ainda cabe recurso — já estava decidida antes de qualquer avaliação. O ex-deputado Luiz Antonio Medeiros, chefão do Ministério do Trabalho em São Paulo, participou da assembleia dos metroviários — aquela que decidiu pela volta ao trabalho — e já ali anunciou a multa.


Antes, essa gente havia perdido a vergonha. Depois, as coisas foram piorando.


Não fosse a responsabilidade que o governador Geraldo Alckmin tem com os cinco milhões de usuários do sistema e com o direito que têm os paulistanos de ir e vir, deveria ter deixado o Metrô parado, permitindo que a Radial Leste fosse ocupada. Aí nós veríamos o que aconteceria com o jogo de abertura da Copa.


Um petista pragmático poderia dizer que haveria menos gente para participar daquele coro que premiou a presidente com o monossílabo tônico, sem acento, em “u”…


Por Reinaldo Azevedo

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