Cinquenta empregados da Vale estão retidos na unidade de extração de
níquel da empresa em Onça Puma, Ourilândia do Norte, no Pará, desde a
manhã de quinta-feira. Cerca de 400 indígenas do povo Xikrin do Cateté
bloqueiam a portaria. Na tarde deste sábado, eles ameaçaram atear fogo à
unidade, informou a assessoria de imprensa da Vale.
Os indígenas bloquearam a portaria como forma de pressionar por mudanças na proposta de acordo financeiro que está sendo negociada entre a mineradora, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal.
Eles querem que os recursos negociados sejam repassados para custeio das aldeias, e que haja verba adicional para projetos. O acordo prevê que os valores repassados sejam divididos entre custeio e projetos. Atualmente, as três aldeias recebem R$ 9 milhões por ano.
"Conforme determinação judicial que está sendo seguida pela Vale, o recurso tem que prover o etnodesenvolvimento da comunidade e, por isto, deve ser focado em projetos", informa nota divulgada pela mineradora. Desde quinta-feira, a Vale acionou a Funai, o Ministério Público Federal e a Polícia Militar sobre a situação dos empregados mantidos na unidade.
"A empresa esclarece que já está sendo dado o devido encaminhamento para as questões acordadas com as demais comunidades indígenas da região e reitera seu respeito aos povos indígenas, bem como permanece aberta à busca de soluções para continuidade do bom relacionamento com as comunidades das regiões onde mantém operações. Porém, repudiamos qualquer forma de violência que ponha em risco a vida e a segurança de nossos empregados", diz o texto.
A unidade de Onça Puma entrou em atividade em 2008. A produção de ferroníquel chegou a ser interrompida para reconstrução de um dos fornos onde o metal é produzido. A obra de modernização de subsistemas foi concluída em novembro. A previsão é de que a unidade produza, em 2014, 15 mil toneladas de níquel.
Os indígenas bloquearam a portaria como forma de pressionar por mudanças na proposta de acordo financeiro que está sendo negociada entre a mineradora, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal.
Eles querem que os recursos negociados sejam repassados para custeio das aldeias, e que haja verba adicional para projetos. O acordo prevê que os valores repassados sejam divididos entre custeio e projetos. Atualmente, as três aldeias recebem R$ 9 milhões por ano.
"Conforme determinação judicial que está sendo seguida pela Vale, o recurso tem que prover o etnodesenvolvimento da comunidade e, por isto, deve ser focado em projetos", informa nota divulgada pela mineradora. Desde quinta-feira, a Vale acionou a Funai, o Ministério Público Federal e a Polícia Militar sobre a situação dos empregados mantidos na unidade.
"A empresa esclarece que já está sendo dado o devido encaminhamento para as questões acordadas com as demais comunidades indígenas da região e reitera seu respeito aos povos indígenas, bem como permanece aberta à busca de soluções para continuidade do bom relacionamento com as comunidades das regiões onde mantém operações. Porém, repudiamos qualquer forma de violência que ponha em risco a vida e a segurança de nossos empregados", diz o texto.
A unidade de Onça Puma entrou em atividade em 2008. A produção de ferroníquel chegou a ser interrompida para reconstrução de um dos fornos onde o metal é produzido. A obra de modernização de subsistemas foi concluída em novembro. A previsão é de que a unidade produza, em 2014, 15 mil toneladas de níquel.
Fonte: Estadao Conteudo
A mineradora Vale informou que terminou por volta das 21 horas deste sábado, dia 14, a ocupação que o povo indígena Xikrin do Cateté fazia desde quinta-feira na unidade da empresa em Onça Puma, Ourilândia do Norte (PA).
Funcionários da Vale feitos reféns no PA são libertados
A mineradora Vale informou que terminou por volta das 21 horas deste sábado, dia 14, a ocupação que o povo indígena Xikrin do Cateté fazia desde quinta-feira na unidade da empresa em Onça Puma, Ourilândia do Norte (PA).
Os 50 funcionários que eram mantidos como reféns pelos
índios foram libertados. As tratativas entre a Vale e os indígenas
recomeçarão na segunda-feira, 16.
Cinquenta empregados da
Vale estavam retidos na unidade de extração de níquel da empresa desde a
manhã da última quinta-feira. Cerca de 400 indígenas do povo Xikrin do
Cateté bloqueavam a portaria e, na tarde deste sábado, eles ameaçaram
atear fogo à unidade.
Os indígenas bloquearam a portaria como forma de pressionar por mudanças na proposta de acordo financeiro que está sendo negociada entre a mineradora, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal.
Eles querem que os recursos negociados sejam repassados para custeio das aldeias, e que haja verba adicional para projetos. O acordo prevê que os valores repassados sejam divididos entre custeio e projetos. Atualmente, as três aldeias recebem R$ 9 milhões por ano.
"Conforme determinação judicial que está sendo seguida pela Vale, o recurso tem que prover o etnodesenvolvimento da comunidade e, por isto, deve ser focado em projetos", informou em nota a mineradora.
A Vale havia acionado a Funai, o Ministério Público Federal e a Polícia Militar para resolver a situação dos empregados mantidos na unidade.
"A empresa esclarece que já está sendo dado o devido encaminhamento para as questões acordadas com as demais comunidades indígenas da região e reitera seu respeito aos povos indígenas, bem como permanece aberta à busca de soluções para continuidade do bom relacionamento com as comunidades das regiões onde mantém operações.
Porém, repudiamos qualquer forma de violência que ponha em risco a vida e a segurança de nossos empregados", disse mais cedo a Vale.
A unidade de Onça Puma entrou em atividade em 2008. A produção de ferroníquel chegou a ser interrompida para reconstrução de um dos fornos onde o metal é produzido.
A obra de modernização de subsistemas foi concluída em novembro. A previsão é de que a unidade produza, em 2014, 15 mil toneladas de níquel.
Os indígenas bloquearam a portaria como forma de pressionar por mudanças na proposta de acordo financeiro que está sendo negociada entre a mineradora, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal.
Eles querem que os recursos negociados sejam repassados para custeio das aldeias, e que haja verba adicional para projetos. O acordo prevê que os valores repassados sejam divididos entre custeio e projetos. Atualmente, as três aldeias recebem R$ 9 milhões por ano.
"Conforme determinação judicial que está sendo seguida pela Vale, o recurso tem que prover o etnodesenvolvimento da comunidade e, por isto, deve ser focado em projetos", informou em nota a mineradora.
A Vale havia acionado a Funai, o Ministério Público Federal e a Polícia Militar para resolver a situação dos empregados mantidos na unidade.
"A empresa esclarece que já está sendo dado o devido encaminhamento para as questões acordadas com as demais comunidades indígenas da região e reitera seu respeito aos povos indígenas, bem como permanece aberta à busca de soluções para continuidade do bom relacionamento com as comunidades das regiões onde mantém operações.
Porém, repudiamos qualquer forma de violência que ponha em risco a vida e a segurança de nossos empregados", disse mais cedo a Vale.
A unidade de Onça Puma entrou em atividade em 2008. A produção de ferroníquel chegou a ser interrompida para reconstrução de um dos fornos onde o metal é produzido.
A obra de modernização de subsistemas foi concluída em novembro. A previsão é de que a unidade produza, em 2014, 15 mil toneladas de níquel.
Fonte: Estadao Conteudo
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