O Ministério Público Estadual (MPE) de Minas vai investigar denúncia
de que a ativista do Mídia Ninja Karinny de Magalhães, de 19 anos, foi
agredida dentro de uma companhia da Polícia Militar (PM) após ser presa
durante manifestação ocorrida em Belo Horizonte na última quinta-feira
(12).
Ela foi ouvida sigilosamente pelo MPE e o caso é acompanhado pela seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG).
Ela foi ouvida sigilosamente pelo MPE e o caso é acompanhado pela seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG).
Karinny
foi solta do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp)
Centro Sul na madrugada deste sábado (14) por determinação da Justiça.
Por meio de nota, a Polícia Civil mineira afirmou que ela "continua sob investigação", acusada de "atirar pedras contra uma viatura da PM e uma agência do banco Itaú".
Pela denúncia encaminhada ao MPE, a jovem teria sido agredida na 6ª Companhia do 1º Batalhão da PM (BPM). A corporação negou as agressões.
Além dela, ao menos outras 17 pessoas foram presas e dois menores apreendidos durante amanifestação ocorrida na capital mineira simultaneamente à abertura da Copa do Mundo.
O protesto terminou em confronto com policiais militares e a depredação de prédios públicos e estabelecimentos comerciais da cidade, além de uma viatura da Polícia Civil, que foi virada e queimada em frente à sede do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).
Cerco
Neste sábado, manifestantes tentaram realizar novo protesto no Centro da cidade, mas um forte aparato policial impediu que o grupo, formado por cerca de 200 pessoas de acordo com a PM, seguisse em passeata até o Mineirão, que recebeu a partida que terminou com vitória de 3 a 0 da Colômbia sobre a Grécia, a primeira do mundial na cidade.
Diante do cerco, o grupo chegou a dizer que dormiria na Praça Sete de Setembro, mas se dispersou no fim da tarde após caminhar até a Praça Rui Barbosa, a dois quarteirões do ponto de concentração.
Segundo a PM, 11 pessoas haviam sido presas até o início da tarde. Balanço divulgado pela Polícia Civil, pouco depois das 16 horas, porém, afirmou que três pessoas foram encaminhadas para a Delegacia Regional Noroeste, onde serão concentradas todas as ocorrências relacionadas a manifestações durante a Copa.
Um dos presos é Igor Daniel de Aguiar Borges, de 29 anos, autuado em flagrante por porte de artefato explosivo por ter sido encontrado com um coquetel molotov. Ele também portava uma máscara de gás e vinagre.
De acordo com a polícia, Clayton Marcos Martins Costa, de 34, e Poliane Martins Costa, de 27, foram detidos porque "portavam máscara ninja e incitavam a violência" e foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal após prestarem depoimentos.
Nova manifestação está marcada para o dia 17, quando a seleção brasileira enfrentará o México e o Mineirão receberá partida entre Bélgica e Argélia.
Por meio de nota, a Polícia Civil mineira afirmou que ela "continua sob investigação", acusada de "atirar pedras contra uma viatura da PM e uma agência do banco Itaú".
Pela denúncia encaminhada ao MPE, a jovem teria sido agredida na 6ª Companhia do 1º Batalhão da PM (BPM). A corporação negou as agressões.
Além dela, ao menos outras 17 pessoas foram presas e dois menores apreendidos durante amanifestação ocorrida na capital mineira simultaneamente à abertura da Copa do Mundo.
O protesto terminou em confronto com policiais militares e a depredação de prédios públicos e estabelecimentos comerciais da cidade, além de uma viatura da Polícia Civil, que foi virada e queimada em frente à sede do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).
Cerco
Neste sábado, manifestantes tentaram realizar novo protesto no Centro da cidade, mas um forte aparato policial impediu que o grupo, formado por cerca de 200 pessoas de acordo com a PM, seguisse em passeata até o Mineirão, que recebeu a partida que terminou com vitória de 3 a 0 da Colômbia sobre a Grécia, a primeira do mundial na cidade.
Diante do cerco, o grupo chegou a dizer que dormiria na Praça Sete de Setembro, mas se dispersou no fim da tarde após caminhar até a Praça Rui Barbosa, a dois quarteirões do ponto de concentração.
Segundo a PM, 11 pessoas haviam sido presas até o início da tarde. Balanço divulgado pela Polícia Civil, pouco depois das 16 horas, porém, afirmou que três pessoas foram encaminhadas para a Delegacia Regional Noroeste, onde serão concentradas todas as ocorrências relacionadas a manifestações durante a Copa.
Um dos presos é Igor Daniel de Aguiar Borges, de 29 anos, autuado em flagrante por porte de artefato explosivo por ter sido encontrado com um coquetel molotov. Ele também portava uma máscara de gás e vinagre.
De acordo com a polícia, Clayton Marcos Martins Costa, de 34, e Poliane Martins Costa, de 27, foram detidos porque "portavam máscara ninja e incitavam a violência" e foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal após prestarem depoimentos.
Nova manifestação está marcada para o dia 17, quando a seleção brasileira enfrentará o México e o Mineirão receberá partida entre Bélgica e Argélia.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário