MANIPULAÇÃO DE JOGOS
Organização internacional tem equipe no Brasil e pelo mundo para combater grupos especializados em manipulação de resultados
Os
jogos da Copa estão acontecendo sob a vigilância da Interpol —
organização internacional que coopera com policiais de diversos países. O
secretário-geral da instituição, Ronald Noble, revelou à rede americana
CNN que enviou uma equipe ao Brasil para investigar possível
manipulação de resultados nas partidas do Mundial.
Segundo ele, existem grupos de crime organizado trabalhando com apostas ilegais. “Isso pode influenciar no resultado de um jogo ou no que acontece em campo, com suborno ou corrupção”, disse Noble, em entrevista ao programa Quest Mean Business, na tarde de ontem.
Segundo ele, existem grupos de crime organizado trabalhando com apostas ilegais. “Isso pode influenciar no resultado de um jogo ou no que acontece em campo, com suborno ou corrupção”, disse Noble, em entrevista ao programa Quest Mean Business, na tarde de ontem.
“Por isso, enviamos uma equipe
ao Brasil, para ajudar os brasileiros, e outras equipes estão pelo mundo
investigando esses grupos que trabalham com manipulação de resultados.
Isso tem que ser vigiado.”
O secretário-geral alerta que é exatamente quando se pensa que é improvável a irregularidade ocorrer que as chances crescem. “Quando você pensa 'é um evento grande, é muito importante, esse tipo de coisa não pode acontecer', é que aí você tem um problema.”
Segundo Noble, as apostas não seriam apenas sobre os resultados dos jogos, mas também sobre outros lances que acontecem em campo. “Um pênalti, qual equipe dá a saída de bola, para quem é o primeiro escanteio... as pessoas apostam milhões de dólares nessas coisas. É assim que definimos o termo 'manipulação' num jogo.”
O secretário-geral alerta que é exatamente quando se pensa que é improvável a irregularidade ocorrer que as chances crescem. “Quando você pensa 'é um evento grande, é muito importante, esse tipo de coisa não pode acontecer', é que aí você tem um problema.”
Segundo Noble, as apostas não seriam apenas sobre os resultados dos jogos, mas também sobre outros lances que acontecem em campo. “Um pênalti, qual equipe dá a saída de bola, para quem é o primeiro escanteio... as pessoas apostam milhões de dólares nessas coisas. É assim que definimos o termo 'manipulação' num jogo.”
Questionado sobre uma eventual participação de árbitros, jogadores e outros envolvidos na organização da Copa do Mundo, ele disse que a possibilidade existe, mas não deu mais detalhes. “Há possibilidade, mas não sei se é provável. Não prevejo o futuro, falo apenas sobre o que está acontecendo.”
Sedes
Noble também falou sobre a investigação aberta pela Fifa para apurar os supostos casos de suborno nas eleições para as sedes das Copas de 2018, na Rússia, e 2022, no Qatar. “São promotores muito respeitados pelo mundo. Leio muito no jornal sobre as suspeitas com a Fifa, mas vou esperar a investigação e as evidências para saber o que aconteceu”, explicou.
“Espero que a federação apoie as investigações, que são independentes, e dê todos os recursos possíveis. Mas talvez isso não aconteça, porque é uma investigação independente, que chegará a algumas conclusões. Mas confio na integridade e na credibilidade de quem está investigando, e o relatório final deverá ser respeitado”, afirmou.
Fifa
e Interpol já colaboraram para investigar manipulação de resultados no
futebol. Em janeiro de 2012, a entidade que organiza o futebol mundial
anunciou que contaria com agentes internacionais para apurar as
denúncias, além de elaborar um programa de proteção para quem
denunciasse esquemas de manipulação de jogos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário