sábado, 14 de junho de 2014

Oposição lança Aécio Neves para mudar o Brasil e encerrar o ciclo perverso, corrupto e mentiroso do PT.






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O senador mineiro Aécio Neves será indicado oficialmente pelo PSDB neste sábado (14) como candidato à Presidência da República, numa convenção partidária em que se apresentará como opção de "mudança confiável" para os eleitores insatisfeitos com a presidente Dilma Rousseff.

A convenção tucana será realizada em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, Estado governado pelos tucanos há quase duas décadas e onde a rejeição a Dilma é maior que em outras regiões do país.

Em seu discurso, Aécio planeja defender uma gestão "firme e transparente" da economia, fazendo ao mesmo tempo uma crítica à presidente e um aceno ao mercado financeiro e ao meio empresarial. 


Aécio decidiu falar de improviso, mas as linhas gerais de seu pronunciamento indicam que ele se comprometerá com a manutenção e o fortalecimento de programas sociais que viraram marca registrada dos governos petistas, como o Bolsa Família.

A convenção terá pronunciamentos de vários líderes do PSDB, incluindo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, principal fiador político de Aécio, e o ex-governador paulista José Serra, que por vários anos foi o principal desafeto de Aécio no partido. 


O senador mineiro fez questão de reservar espaço de destaque para a fala de Serra na programação da convenção. Segundo a Folha apurou, o ex-governador abordará lateralmente os desentendimentos públicos que teve com Aécio no passado.

Ele dirá que o partido precisa estar unido para por fim ao ciclo petista --que representaria o "atraso"-- e inaugurar uma nova era de "confiança". Serra enfatizará que a sigla pode contar com ele na caminhada, "cujo ponto alto será eleger Aécio Neves".

SERTANEJO

A programação da convenção, coordenada pelo publicitário Paulo Vasconcelos, que chefia a equipe de comunicação de Aécio, alternará discursos e momentos emotivos. O evento será realizado no ExpoCenter Norte, onde houve um ensaio geral na sexta (13).

O hino nacional foi gravado com a participação do cantor sertanejo Zezé de Camargo, que participou da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Zezé declarou recentemente que neste ano votará em Aécio, que é amigo do seu genro.

Haverá durante a convenção diversas homenagens ao avô do senador, Tancredo Neves (1910-1985), o presidente eleito pelo Congresso Nacional no fim da ditadura militar e que morreu antes da posse. O poeta Ferreira Gullar, colunista da Folha, lerá poema que escreveu após a morte de Tancredo, "Palavra Gasta", escrito em forma de carta endereçada ao político mineiro.

Serão exibidos ainda diversos depoimentos colhidos pelo Brasil, em que eleitores dizem o que esperam do país. O slogan da convenção --"Aécio, a gente quer você"-- será destacado num filme, em que dezenas de pessoas repetem a frase no meio de jingle.
  
Segundo a pesquisa mais recente do Datafolha, concluída no dia 5, Aécio está em segundo lugar na corrida presidencial, com 19% das intenções de voto. Dilma tem 34% e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) está com 7%. (Folha de São Paulo)




Pesquisa Sensus: Aécio encosta em Dilma. Diferença no segundo turno cai para 5,1%.



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A nova pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre 26 de maio e 4 de junho mostra que a presidenta Dilma Rousseff caiu 1,8% em relação ao levantamento anterior, passando de 34% para 32,2% das intenções de voto, num cenário em que os chamados candidatos nanicos também são colocados. 
Trata-se de uma queda no limite da margem de erro de 1,4%. 



A pesquisa que ouviu cinco mil eleitores em 191 municípios de 24 Estados também mostra a tendência de crescimento da principal candidatura da oposição. Segundo o levantamento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) saltou de 19,9% para 21,5%, também no limite da margem de erro. 
“As variações não são grandes, mas são significativas na medida em que traduzem uma migração de votos para a oposição”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.


Nos cenários de segundo turno, a última pesquisa ISTOÉ/Sensus confirma o crescimento da oposição. Numa eventual disputa de Dilma com Campos, a diferença a favor da presidenta que era de 14,4% em maio, caiu para 10,6% no início de junho. Com Aécio a queda é de 6,7% para 5,1%. 
Um resultado que surpreendeu as lideranças do PT. Isso porque nas últimas semanas a presidenta privilegiou agendas em Minas. 
Este ano, Dilma esteve sete vezes no reduto de Aécio, duas delas no último mês. Também passou por São Paulo, o principal bunker do PSDB e maior colégio eleitoral do País. 
A maior presença da presidenta no Sudeste, porém, não foi suficiente para mudar o cenário eleitoral. A pesquisa ISTOÉ/Sensus revela que na região o preferido pelo eleitor é o tucano, com 29,7% dos votos, contra 24,8% de Dilma.

A última pesquisa ISTOÉ/Sensus traz uma outra variação importante quando avalia a atuação do governo. Pelo levantamento, o índice de eleitores que julgam a gestão de Dilma como positiva saltou de 29,6% para 34,2%. 
O problema é que o número de pessoas que classifica a gestão como péssima cresceu de 31,9% para 34,6%. Diminuiu o percentual daqueles que consideram o governo regular (34,2% no início de maio e 29,1% no começo de junho). 
“Os dados mostram que há uma radicalização. Ou seja, o eleitor ama ou odeia o governo e isso é ruim para a candidatura da situação”, diz Guedes.

“A pesquisa mostra um cenário favorável à oposição. A leitura conjunta da tendência de queda da presidenta com a radicalização em torno da aprovação ou não de sua gestão indica que o eleitor não visualiza na candidatura do governo a esperança de mudança”, diz Ricardo Guedes. 
O diretor do Sensus, porém, avalia que após a Copa as tendências tendem a se consolidar. Hoje, segundo a pesquisa, 56,9% dos eleitores estão interessados na eleição. Depois do Mundial de futebol esse número será bem maior.

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