Publicação: 13/06/2014 18:41 Correio Braziliense
A
Polícia Federal (PF) vai investigar a ligação dos fatos apurados na
Operação Lava Jato com os eventuais ilícitos na compra pela Petrobras da
Refinaria de Pasadena, no Texas, em 2006. A pedido de um delegado da
PF, a Justiça Federal em Curitiba autorizou nesta sexta-feira (13/6) o
compartilhamento das investigações.
A polêmica sobre a compra de Pasadena está em torno do valor pago pela Petrobras, que desembolsou no total US$ 1,25 bilhão no negócio.
A polêmica sobre a compra de Pasadena está em torno do valor pago pela Petrobras, que desembolsou no total US$ 1,25 bilhão no negócio.
Segundo a presidenta da estatal, Graça
Foster, a companhia belga Astra, antiga dona da refinaria, pagou no
mínimo, US$ 360 milhões, e não US$ 42,5 milhões, conforme divulgado.
Graça disse, em depoimento à CPI da Petrobras, que a estatal brasileira
pagou US$ 885 milhões, e a Astra pagou US$ 360 milhões. O restante foram
juros e honorários.
Ao depor na CPI, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que a compra da refinaria foi um bom negócio. Na Operação Lava Jato, Costa e o doleiro Alberto Youssef são investigados por possíveis desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os desvios na construção da refinaria pernambucana ocorreram por meio de contratos superfaturados, feitos com empresas que prestaram serviços à Petrobras entre 2009 e 2014.
Ao depor na CPI, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que a compra da refinaria foi um bom negócio. Na Operação Lava Jato, Costa e o doleiro Alberto Youssef são investigados por possíveis desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os desvios na construção da refinaria pernambucana ocorreram por meio de contratos superfaturados, feitos com empresas que prestaram serviços à Petrobras entre 2009 e 2014.
Segundo o MPF, a obra orçada em R$ 2,5 bilhões,
custou mais de R$ 20 bilhões. A investigação indica que os desvios
tiveram a participação Costa e Youssef, dono de empresas de fachada.
Nesta semana, o Ministério Público da Suíça informou à Justiça Federal brasileira que foram descobertas naquele país contas bancárias no valor de US$ 29 milhões ligadas ao caso. Foram identificadas 12 contas em bancos suíços sob o controle de Paulo Roberto Costa, suas duas filhas, genros e de um funcionário do doleiro Alberto Youssef.
Nesta semana, o Ministério Público da Suíça informou à Justiça Federal brasileira que foram descobertas naquele país contas bancárias no valor de US$ 29 milhões ligadas ao caso. Foram identificadas 12 contas em bancos suíços sob o controle de Paulo Roberto Costa, suas duas filhas, genros e de um funcionário do doleiro Alberto Youssef.
Do total, US$ 23
milhões pertencem ao ex-diretor da Petrobras, segundo o levantamento
suíço.
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