Primeiro governador preso no exercício do cargo, José Roberto Arruda
quer retomar a partir de 2015 o comando do Distrito Federal. Ele perdeu
o cargo em 2010, envolvido no "mensalão do DEM" de Brasília. Agora ele
está no PR e na tentativa de voltar ao Palácio do Buriti. Diz que seu
projeto para a capital do País foi apenas "interrompido" e que quer
retomá-lo.
O programa de governo enviado por Arruda ao Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) tem 83 páginas, mas não contém uma só linha
sobre os motivos que o levaram a deixar o cargo: o envolvimento no
esquema de corrupção que o levou à prisão por suspeita de tentativa de
suborno de uma testemunha.
"O plano de governo que apresentamos traz não apenas os conceitos e diretrizes, mas também - e de forma concreta - as ações a serem empreendidas para solução dos problemas que angustiam a nossa gente. Tem como fundamento o respeito ao cidadão e a retomada de um projeto interrompido", afirma o candidato, em documento ao TSE.
Arruda diz que o Distrito Federal não deve crescer de forma "compartimentalizada e desintegrada". Para ele, a população não deve ser dividida entre os que pertencem "ao sonho de JK e ao urbanismo moderno", ou seja, os mais ricos da capital, e os "coadjuvantes da história", os mais pobres. "Não deve existir cidadania nem espaços urbanos de segunda classe no Distrito Federal", destaca o plano, ao ressaltar que é necessário criar programas para integrar os espaços e os moradores da cidade.
No plano, o ex-governador faz um autoelogio, em relação ao mandato perdido. Diz que "uma grande parte do sucesso dos espaços públicos deve ser atribuída à gestão de 2007 a 2009". Ele afirma que o "plano de metas" para sua gestão tem uma referência histórica: o plano homônimo lançado pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek. O programa de Arruda aponta uma série de desafios para Brasília e prevê ações específicas para várias áreas, tais como gestão pública e política fiscal, educação, segurança pública, saúde, social, transporte e infraestrutura.
Após fazer uma reflexão política e apostar na população mais desassistida do Distrito Federal, Arruda diz, por exemplo, que vai assegurar recursos orçamentários e continuar o programa de compra de leite para famílias carentes e que vai urbanizar todas as áreas com problemas infraestrutura, como a região do condomínio Sol Nascente, uma das maiores favelas do Brasil.
O ex-governador informou ao TSE ter patrimônio de R$ 1,5 milhão. Na última eleição que concorreu ao governo, em 2006, declarou ter em bens cerca de R$ 598 mil (R$ 915 mil, atualmente, em valores corrigidos pela inflação). Arruda não foi barrado até o momento pela Lei da Ficha Limpa, pois não teve condenação de órgão colegiado da Justiça nos processos a que responde.
"O plano de governo que apresentamos traz não apenas os conceitos e diretrizes, mas também - e de forma concreta - as ações a serem empreendidas para solução dos problemas que angustiam a nossa gente. Tem como fundamento o respeito ao cidadão e a retomada de um projeto interrompido", afirma o candidato, em documento ao TSE.
Arruda diz que o Distrito Federal não deve crescer de forma "compartimentalizada e desintegrada". Para ele, a população não deve ser dividida entre os que pertencem "ao sonho de JK e ao urbanismo moderno", ou seja, os mais ricos da capital, e os "coadjuvantes da história", os mais pobres. "Não deve existir cidadania nem espaços urbanos de segunda classe no Distrito Federal", destaca o plano, ao ressaltar que é necessário criar programas para integrar os espaços e os moradores da cidade.
No plano, o ex-governador faz um autoelogio, em relação ao mandato perdido. Diz que "uma grande parte do sucesso dos espaços públicos deve ser atribuída à gestão de 2007 a 2009". Ele afirma que o "plano de metas" para sua gestão tem uma referência histórica: o plano homônimo lançado pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek. O programa de Arruda aponta uma série de desafios para Brasília e prevê ações específicas para várias áreas, tais como gestão pública e política fiscal, educação, segurança pública, saúde, social, transporte e infraestrutura.
Após fazer uma reflexão política e apostar na população mais desassistida do Distrito Federal, Arruda diz, por exemplo, que vai assegurar recursos orçamentários e continuar o programa de compra de leite para famílias carentes e que vai urbanizar todas as áreas com problemas infraestrutura, como a região do condomínio Sol Nascente, uma das maiores favelas do Brasil.
O ex-governador informou ao TSE ter patrimônio de R$ 1,5 milhão. Na última eleição que concorreu ao governo, em 2006, declarou ter em bens cerca de R$ 598 mil (R$ 915 mil, atualmente, em valores corrigidos pela inflação). Arruda não foi barrado até o momento pela Lei da Ficha Limpa, pois não teve condenação de órgão colegiado da Justiça nos processos a que responde.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia
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