segunda-feira, 7 de julho de 2014

Quadrilha faz mega-assalto na Samsung em Campinas





Vários funcionários foram feitos reféns, segundo a Polícia Militar.
Multinacional fica às margens da Rodovia Dom Pedro I.

Do G1 Campinas e Região





A fábrica da Samsung em Campinas (SP), no Parque Imperador às margens da Rodovia Dom Pedro I, foi assaltada na madrugada segunda-feira (7). Criminosos renderam vigilantes e funcionários da empresa. Foram levados aproximadamente 40 mil peças, entre tablets, celulares e notebooks, e a carga é avaliada em R$ 80 milhões. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha chegou à empresa por volta da meia-noite e aproximadamente 20 criminosos participaram da ação. Sete caminhões foram usados para levar as mercadorias e, durante a ação, cerca de 200 funcionários do setor de distribuição da empresa ficaram sob poder do bando. O grupo deixou o local por volta das 3h.

Veículo da Polícia Militar entra na fábrica da Samsung em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)Veículo da Polícia Militar entra na fábrica da
Samsung em Campinas
 
Início da ação
Segundo a polícia, funcionários da empresa que estavam em uma van foram rendidos em uma estrada. Eles foram levados para um local, ainda desconhecido, e os criminosos usaram crachás de identificação dos trabalhadores. Uma das vítimas ficou sob poder do bando.

Ao entrar na Samsung, a quadrilha rendeu inicialmente os seguranças do setor de distribuição e, em seguida, os vigias da portaria. "Retiraram os armamentos deles e as munições e deixaram eles trabalhando normalmente, nos mesmos postos como se nada tivesse acontecido", disse o tenente da Polícia Militar Vitor Chaves.

Investigação
Para a Polícia Civil, os criminosos tinham muitas informações sobre os procedimentos da empresa. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), e imagens da Samsung, rodovias e da cidade são avaliadas em busca de pistas sobre suspeitos.

Por meio de nota, a Samsung disse que ninguém ficou ferido e que a empresa coopera "plenamente" com a investigação policial. "Faremos o nosso melhor para evitar qualquer recorrência.", diz o texto.

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