13/10/2014 13h46
- Atualizado em
13/10/2014 17h00
Candidato do PSDB afirmou que está pronto para enfrentar ataques do PT.
Presidenciável tucano cumpre agenda eleitoral nesta segunda em Curitiba.
Na companhia do senador eleito José Serra, Aécio Neves se reuniu com o governador Beto Richa e lideranças políticas do Paraná
“No que depender de mim, serei muito firme na defesa do nosso projeto, mas, infelizmente, o que nós estamos assistindo no campo situacionista hoje, a partir da candidata oficial, é uma candidata à beira de um ataque de nervos, que, infelizmente, volta a fazer aquilo que sempre foi a principal arma do PT. Não só contra mim, foi contra Eduardo, contra Marina, mas comigo isso não vai acontecer, não vai pegar”, declarou Aécio durante agenda eleitoral na capital paranaense.
O tucano ainda criticou o fato de que a candidata à reeleição não apresentou um programa de governo.
“Nós construímos um projeto para o Brasil. Nosso programa foi divulgado. A candidata oficial não tem sequer um programa para apresentar para o Brasil. É um grande salto no escuro”, criticou.
Aécio também comentou as declarações dadas por Dilma na última sexta-feira (13) em Canoas, quando ela afirmou que vê tentativa de "golpe" da oposição. "Golpe? Só se for o golpe da democracia. Vai ser um golpe da democracia nas urnas", disse Aécio. Dilma criticou o fato de seus adversários explorarem, durante o processo eleitoral, os depoimentos sobre suposta propina repassada a partidos a partir de desvios em contratos na Petrobras
Marina Silva
Aécio voltou a agradecer a declaração de apoio da candidata do PSB, Marina Silva, feita no domingo (12). O tucano disse que conversou por telefone com Marina após o anúncio, e que ambos devem se encontrar pessoalmente ainda nesta semana, mas que ainda não há data definida.
“Para mim tocou fundo no meu coração, porque não é um apoio eleitoral, não é uma manifestação formal. É uma decisão dela, obviamente não era consenso absoluto no seu entorno, mas é uma decisão corajosa, a favor do Brasil. E o segundo turno é exatamente isso, forças políticas que tem projetos distintos, mas que tem como objetivo maior, no seu ponto de convergência, e se somam. Eu estaria ao lado de Marina, não tenho a menor sombra de dúvida disso, se o resultado fosse diferente”, afirmou.
Aécio comentou ainda as declarações do presidente do PSB, Roberto Amaral, de que o partido estava traindo ideologicamente a própria história. O tucano disse que se tratava da opinião pessoal de Amaral.
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