Tempos difíceis no PT. Pesquisas qualitativas indicam que a presença de
Lula nos programas de TV é mais negativa do que positiva para Dilma. A
perda de votos é muito maior do que os ganhos. Por isso, João Santana
"limou" Lula, retirando-o da campanha da reeleição. Ontem o
ex-presidente voltou com um depoimento antigo, por pressões internas. O
depoimento é antigo propositalmente, para que não cause impacto. É
apenas uma "cala boca" na "cumpanherada" que ainda acha que Lula pode
salvar a eleição praticamente perdida. O próprio Lula, que de burro não
tem nada, já está preservando a sua imagem para 2018. Largou o poste de
mão. Recolheu-se ao silêncio, pois ouviu a voz das ruas.
PT tentou censurar o blog "Aécio de Verdade" produzido pela Turma do Chapéu. TSE negou e manteve no ar.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou pedido de liminar apresentado pela campanha da presidente Dilma Rousseff para retirar do ar a página eletrônica "Aécio de Verdade". A chapa de Dilma alegava que o endereço eletrônico estava sendo
utilizado para fazer campanha para o tucano, mesmo sem estar no rol das
páginas habilitadas para defender o tucano. Essa prática é proibida pela
legislação eleitoral.
Os advogados da petista sustentavam que o endereço é irregular e
clandestino. Acusavam ainda a coligação do tucano de serem os
responsáveis pela
distribuição de um vídeo com o próprio Aécio em que convida os eleitores
a acessar a página eletrônica, trazendo "desequilíbrio incalculável"
para a disputa.
Em sua decisão, o ministro Herman Benjamin, relator do processo no TSE,
afirmou que a página eletrônica assemelha-se mais a um blog do que a um
site propriamente dito. As duas formas de comunicação virtual têm regras eleitorais distintas.
Os sites são proibidos por lei de defender um candidato ou atacar um
adversário. Os blogs, por sua vez, são liberados.
O relator do processo disse ainda que o espaço virtual foi criado por
um grupo de jovens "sem maior profissionalismo" e que a página está
registrada em nome de um simpatizante do candidato. "Ou seja, parece que
não há propriamente controle do conteúdo formal por parte do partido ou
coligação do PSDB", afirmou. "Assim, em juízo de cognição sumária, não
vislumbro irregularidade no espaço virtual
capaz de incidir em qualquer das proibições constantes da Lei das
Eleições no que tange às propagandas eleitorais pela internet."
DILMA ROUSSEFF, A PRESIDENTE SUJONA Em montagem grosseira e mentirosa, declaração de Armínio Fraga é editada em seu programa. Objetivo? Enganar o eleitor.
O programa de TV da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) fez novos
ataques ao economista Armínio Fraga, anunciado ministro da Fazenda caso
Aécio Neves (PSDB) vença a eleição.No programa que foi ar na noite desta segunda-feira (13), um
apresentador afirma que Armínio adotará medidas impopulares a mando de
Aécio: "Armínio já sabe por onde começar, esvaziando a importância dos
bancos públicos, que financiam desde pequenas empresas até uma série de
programas sociais".
O programa exibe trecho de uma entrevista de Armínio de julho de 2013 a
Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal. O apresentador do
PT dá ênfase ao trecho: "Provavelmente vai chegar a um
ponto em que vai ficar claro até, talvez, que eles [bancos públicos]
não tenham assim tantas funções. Não sei muito bem o que vai sobrar no
final da linha, talvez não muito".
A íntegra da entrevista está na internet. Nela, Armínio critica a
atuação de BNDES, Caixa e Banco do Brasil --a considera excessiva, pouco
útil ao desenvolvimento e sem transparência. Mas não sugere acabar com
esses bancos. "Eles [os bancos públicos] tendem a ser capturados por
interesses
públicos e privados, alocar mal o capital e, com frequência, acumular
prejuízos enormes", diz. "Essa área precisa de uma correção de rumo. Não
estou advogando fechar o BNDES, mas penso que os bancos públicos
precisam ser administrados com padrões mais rígidos", diz Armínio no
trecho anterior à frase escolhida pelo PT. Noutra parte, Armínio critica
os repasses do Tesouro ao BNDES: "Não tem gerado impacto no
investimento".(Folha de São Paulo)
Coveiro do PT ataca memória de Eduardo Campos em sua terra natal.
Em Pernambuco, o coveiro do PT, aquele que foi encarregado de
enterrar as investigações sobre o assassinato de Celso Daniel e que é a
mão oculta de Lula no governo, fazendo o serviço sujo, foi a Pernambuco
ofender a memória de Eduardo Campos.
O ministro petista Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência)
afirmou nesta segunda (13) esperar que, agora morto, o ex-governador
Eduardo Campos seja capaz de reconhecer o que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva fez por Pernambuco. "Acho que o Eduardo Campos agora que está, espero, na luz de Deus, tenha
reconhecido aquilo que o Lula fez aqui neste Estado", disse Carvalho,
no Recife, em ato com movimentos sociais.
"Espero que agora ele saiba aquilo que ele não quis reconhecer em vida,
como faz o Roberto Amaral, presidente insuspeito do PSB, ao descrever o
PSB de Pernambuco", afirmou o ministro, mencionando o ex-ministro de
Lula, que perdeu o comando do PSB na tarde desta segunda e se opôs à
decisão do partido de apoiar Aécio Neves (PSDB).
Amigos, Lula e Campos estavam afastados desde que o ex-governador, morto
em um acidente aéreo em agosto, decidiu disputar a Presidência da
República contra Dilma. O acirramento eleitoral fez PT e PSB brigarem pela paternidade de obras e
da atração de investimentos em Pernambuco, como a refinaria Abreu e
Lima e uma fábrica da Fiat. Ainda comentando o apoio do PSB aos tucanos, o ministro relativizou o
engajamento da viúva do ex-governador, Renata Campos, a Aécio. Para ele,
o apoio dela tem caráter emocional.
O ministro também disse aos representantes dos movimentos sociais de
Pernambuco que o PT tem enfrentado dificuldades em dialogar com a classe
média, mas também com a periferia de cidades como São Paulo. "Estamos
atravessando um momento delicadíssimo da nossa campanha. Plantou-se um
ódio enorme em relação a nós", afirmou.
Segundo ele, em algumas partes do Brasil tem sido difícil ostentar
broches e bandeiras da campanha da presidente Dilma. "A gente [vem]
sendo chamado de ladrão com muita frequência, de um grupo
de petralhas que assaltaram o governo e inventaram uma coisa que nunca
existiu no Brasil, que é a tal da corrupção, e que nós temos que ser
varridos porque os limpos é que têm que voltar", afirmou. (Folha de São Paulo)
90% do PSB fecha com Aécio.
As vozes discordantes do PSB de Eduardo Campos são meia dúzia e se
refletem no apoio maciço à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à
presidência da República. Apenas a jurássica guarda identificada com
Luiz Erundina e Roberto Amaral, ligados a Lula, e umas poucas lideranças
regionais optaram para apoiar Dilma Rousseff. Os estados onde isso
ocorrem são Amapá, Acre, Paraíba e Bahia, que representam menos de 10%
do eleitorado nacional. Os demais 90% estão firmes com Aécio Neves.
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