terça-feira, 14 de outubro de 2014

O cuidado extremo que Aécio e seus eleitores precisam tomar com a tática número 1 de Alinsky

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Bruno Zanelli, também conhecido como Clarion Laffalot, postou a seguinte pérola no Facebook:
Sabe o maior medo que eu tenho em uma possível vitória do Aécio? O PT, com seu quadro colossal no congresso, voltar à sua antiga postura pré-2002 de embarreirar todo projeto que aparece só pelo prazer de ser do contra.
Não dá para saber se ele é petista ou tucano apenas por isso (se alguém tiver alguma informação nesse sentido, agradeço).

Mas vamos supor que ele seja tucano (ou apenas antipetista). Neste caso, ele caiu no jogo da falsa ameaça do oponente. E se ele for um petista. Neste caso, ele está, de forma direta ou indireta, usando um logro para que os oponentes achem que “a vitória de Aécio não valerá a pena”.

A funcionalidade deste tipo de truque é simples até demais: tentar desanimar os oponentes e atrair alguns neutros. Como efeito secundário, isso também serve para animar a própria tropa.

Imagine, por exemplo, que você esteja no meio de um conflito e o lado adversário consiga transmitir a seguinte mensagem: “não adianta vocês vencerem, pois as insurreições internas que já estão comigo irão inviabilizar quem tomar o poder”.

Quase sempre isso é mentira, com o único intuito de se desestimular a oposição.

Mas será que é logro mesmo? Claro, pois o PT não possui a maioria da Câmara. Ele possui uma maioria temporária, garantida pelo uso da máquina. Mas sem a máquina em mãos, o partido não tem como garantir o apoio de PMDB ou PP, por exemplo.

Na verdade, partidos fechados como PT são coisas como PSTU e PCdoB e sua linha auxiliar dissimulada, PSOL.
Então, não caiam nesse truque. Será que Bruno Zanelli caiu no truque ou tentou nos aplicar um truque?

Outro leitor me questionou o seguinte: “Luciano, na página Inglórious Doctor um post diz que na Venezuela o Capriles estava na frente até o último minuto . E perdeu. Ouvimos sobre fraudes e certamente, lá, houve. O que acha disso por aqui?”

Minha resposta: “Acredito que devemos fazer o melhor possível e não desanimar.”
Ou seja, já estou vacinado contra esse tipo de tática.

Este blog é focado na guerra política, e entendo que nem todos são focados em pesquisar esse conteúdo (eu tento fazer este trabalho e compilar o máximo possível para os leitores), mas algumas coisas são básicas.

Esse tipo de embuste é coisa extremamente básica, que até a leitura mais fundamental do assunto, A Arte da Guerra, de Sun Tzu, já deveria vaciná-los.

Lembre-se da tática número 1 de Alinsky: “poder não é o que você tem, mas o que o seu inimigo pensa que você tem”.


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