segunda-feira, 3 de novembro de 2014

8 dicas para defender as manifestações da sordidez bolivariana

manifestacao
A primeira coisa que os manifestantes devem saber (e essa conscientização deve ser levada ao extremo) é que vocês estão diante de bolivarianos, pessoas que possuem todo um arsenal de truques e estratagemas, além de um comportamento dissimulado ao nível da psicopatia.


A parceria com Fidel Castro no Foro de São Paulo tem como um de seus objetivos o aprendizado das principais técnicas de contra-informação, sem as quais esse psicopata não teria se mantido no poder. São as mesmas técnicas já utilizadas em países como Bolívia, Venezuela e Argentina. E agora ampliadas em larga escala no Brasil.

Enquanto alguns manifestantes (uma minoria) estão na fase de pedir demandas politicamente grotescas, veja o que a extrema-esquerda está preparando na mensagem do militante socialista Rogério Silva, de um tal Coletivo XV de Novembro:
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Está claro que, embora verdadeiros monstros morais, eles estão décadas (séculos, talvez) à frente em termos de estratégia política. Felizmente, é algo que pode mudar em poucos meses com conscientizações duríssimas, sem medo de machucarmos nosso ego. Diante de psicopatas, é preciso abandonar a ingenuidade política e trocá-la pela verdadeira consciência política.

Na patocracia (dica de leitura: “Ponerologia Política”, de Andrew Lobaczewski), ou você aprende a lidar com os abismos mais profundos da perfídia humana, ou então viverá para alimentar monstros que morrem de rir enquanto você se comporta de forma ingênua diante deles.

Não há uma agenda política decente para nós, republicanos (sejamos de direita, centro ou esquerda moderada), que não foque no embate contra este tipo de comportamento dissimulado deles. Não há outra opção. Ou aceitamos que este tipo de conscientização seja parte central de nosso programa de ação ou então de novo teremos perda de tempo e fornecimento de munição ao inimigo.

Com isso em mente, podemos pensar em alguns pontos para os demais protestos que podem surgir daqui para frente.

1 – Adquirir um senso de propósito
É útil reconhecer que não falamos de uma irritação momentânea contra o PT, mas da luta por um país democrático, livre e civilizado, onde todos podem criar seus filhos. Deve ser dito que não queremos viver em uma Venezuela. Nós não queremos ver um governo massacrando seu povo. Todo o golpismo do PT deve ser denunciado, nos termos mais fortes possíveis. E impeachment? São consequências possíveis diante das evidências, mas a prioridade é a derrubada de projetos de golpe de estado do PT.

2 – Falem sempre ao coração das pessoas
Dentre outras coisas, é preciso mostrar que a aliança do PT com os outros países bolivarianos significa prejuízo do Brasil. O ditado “Quem se junta com porcos, farelo come” nunca foi tão verdadeiro, no momento em que o governo petista se alia a escória dos líderes. Todos os países que entraram nessa onda fracassaram economicamente, enquanto seus líderes enriqueceram absurdamente. Ao mesmo tempo, investimentos e empregos desapareceram. É uma luta para salvar empregos, contra um projeto feito para criar miséria deliberadamente, além de aparelhar o estado, garantindo uma vida nababesca aos amigos do poder. E as consequências desse projeto estão aí, à vista de todos.

3 – Façam a indignação do povo aflorar
Deve ser claro que estamos em conflito contra pessoas absurdamente cínicas e dissimuladas, que dependem de um projeto baseado em discurso de ódio para obter poder e depois esmagar seu povo. Somos iguais aos judeus na Alemanha Nazista. Enquanto queremos nossa liberdade, eles querem verbas estatais. Se as pessoas não estiverem indignadas, não vão lutar. Não há momento mais oportuno para indignação do que agora.

4 – Sejam inclusivos
Só usem termos e propostas acessíveis a uma larga parte das pessoas. A luta não é contra o Bolsa Família, por exemplo. Sei que algumas pessoas de direita não querem o benefício, mas estas manifestações precisam incluir pessoas de direita, centro e esquerda moderada. Ademais, Bolsa Família não é o problema. O benefício não custa nada aos cofres públicos. O problema também não está no povo do Nordeste. Eles são vítimas do PT. Lembrem-se que vocês estão falando para todos os brasileiros republicanos. Eu recomendo o uso do termo republicano, que refere-se a todos em prol da democracia e das instituições.

5 – Afastem as pessoas contaminadas com lepras políticas
Coisas como separatismo e intervencionismo pertencem a uma esfera de discurso fora da realidade, além de politicamente desastrosos. Quase todos os discursos nessa linha não são lógicos, nem realistas. Pessoas com esse tipo de cosmovisão não estão falando em prol de um projeto realista e ético, mas atendendo às suas manias particulares. A luta é pelo Brasil, e não por manias particulares. É o momento de partir para rejeição social contra quem vier com esse discurso. Deve ser dito: “nós não queremos vocês por aqui”.

6 – Lutem as batalhas atuais, não batalhas antigas ou imaginárias
Um exemplo é não usar o termo comunismo. Eles facilmente irão ridicularizar. Geralmente, usam as âncoras de “tanques tomando às ruas”, associam isso a Stalin, dizem que isso não existe e te posicionam como neurótico. Tudo por que historicamente o termo “comunismo” está associado a esse tipo de implementação. Vocês querem gastar tempo de explicando ou obtendo resultados? Usem termos como socialismo. Melhor ainda: bolivarianismo. É um fato e eles não podem negar que são ambas as coisas, até por que bolivarianismo é o socialismo da “Pátria Grande”.

7 – Difundam os estratagemas do oponente
Ensinem às pessoas. Façam o máximo neste sentido. Você viu os truques de guerra política utilizados pelo Rogério Silva no print screen acima, certo? Expliquem para as pessoas as consequências delas falarem com jornalistas mal intencionados, assim como trocarem informações com pessoas que não conhecem. Denunciem de forma antecipada todos esses truques. Como motivação, lembrem-se que se jogadores de futebol conseguem, vocês também podem se antecipar aos truques do oponente. O momento é de criação de uma cultura de conscientização dos estratagemas do adversário, que é sordido feito serpente.

8 -Fiquem sempre na ofensiva, jamais na defensiva
Já vi algumas pessoas dizendo, durante a manifestação: “aqui ninguém é golpista”. Mas o que é isso? Jamais se defendam. Ao contrário, ataquem o oponente chamando-o de golpista. Somente dentro desses ataques, mostrem a diferença entre vocês e o oponente. Nesse momento é o governo que deve ir para a defensiva, não vocês. Como exemplo, veja a dica 5, onde sugeri que as pessoas contaminadas com a lepra política devam ser afastadas. Deve ser dito: “Tem gente pedindo intervenção militar. A maioria é ingênuo, mas tem gente também infiltrada pelo governo. Não caiam em mais um truque sujo dessa gente, que está tentando manipular nossas manifestações. Eles fizeram esse tipo de infiltração na Venezuela e não vamos deixar aqui.”. Observe que até mesmo para aplicar a dica 5, você pode atacar. O ataque deve dar o tom de quase todos os discursos, e a desconstrução deveria ser o lema da nova fase da política nacional. Use sem moderação.

Essas dicas encerram diretrizes importantes para nós? Não. Mas são um começo.


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