Carlos Eduardo Cherem
Do UOL, em Belo Horizonte
Do UOL, em Belo Horizonte
A Comissão da Verdade Vladimir Herzog, da Câmara de São Paulo, e a OAB
(Ordem dos Advogados do Brasil) de Minas Gerais vão recorrer à Corte
Interamericana de Direitos da OEA (Organização dos Estados Americanos),
caso a CNV (Comissão Nacional da Verdade) não recue da conclusão de seu
relatório sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubistchek. Em
relatório, a CNV concluiu que JK teve morte acidental em 1976.
"Caso a CNV não reverta o parecer, que endossa a perícia da ditadura militar, a Comissão [Vladirmir Herzog] vai apelar à corte da OEA. Não vamos aceitar esse relatório", afirmou nesta quinta-feira (24) o advogado Ivo Patarra, membro da comissão paulista.
"Não queremos uma mentira ou meia verdade. A CNV não investigou, somente reproduziu as conclusões das investigações feitas por forças da ditadura militar, à época", afirmou nesta quinta-feira (24) o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Minas Gerais Willian Santos, responsável pelas investigações sobre as circunstâncias da morte de JK, realizadas pela autarquia.
"Houve pressão de militares sobre a CNV para que o relatório fosse finalizado dessa forma. Ou a CVN muda sua posição ou vamos apelar à corte da OEA", disse Santos.
A OAB de Minas Gerais, a partir das investigações de advogados, coordenados por Santos, foi responsável pelo pedido e envio de um relatório, em setembro de 2012, para que a CNV reabrisse a apuração sobre as circunstâncias da morte do ex-presidente JK.
As duas comissões têm a convicção de que Juscelino foi assassinado, vítima da ditadura militar, e não sofreu acidente automobilístico de acordo com as conclusões do relatório da CNV.
Para os membros dessas comissões, JK e seu motorista Geraldo Ribeiro foram vítimas de um complô e atentado político, em 22 de agosto de 1976, na rodovia Presidente Dutra.
A CNV, por meio de sua assessoria de imprensa, informou nesta quinta-feira (24) que membros da comissão responsáveis pelo relatório vão se reunir com representantes da Comissão Vladimir Herzog e da OAB mineira para voltar a discutir o relatório e as circunstâncias da morte do ex-presidente.
"Caso a CNV não reverta o parecer, que endossa a perícia da ditadura militar, a Comissão [Vladirmir Herzog] vai apelar à corte da OEA. Não vamos aceitar esse relatório", afirmou nesta quinta-feira (24) o advogado Ivo Patarra, membro da comissão paulista.
"Não queremos uma mentira ou meia verdade. A CNV não investigou, somente reproduziu as conclusões das investigações feitas por forças da ditadura militar, à época", afirmou nesta quinta-feira (24) o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Minas Gerais Willian Santos, responsável pelas investigações sobre as circunstâncias da morte de JK, realizadas pela autarquia.
"Houve pressão de militares sobre a CNV para que o relatório fosse finalizado dessa forma. Ou a CVN muda sua posição ou vamos apelar à corte da OEA", disse Santos.
A OAB de Minas Gerais, a partir das investigações de advogados, coordenados por Santos, foi responsável pelo pedido e envio de um relatório, em setembro de 2012, para que a CNV reabrisse a apuração sobre as circunstâncias da morte do ex-presidente JK.
As duas comissões têm a convicção de que Juscelino foi assassinado, vítima da ditadura militar, e não sofreu acidente automobilístico de acordo com as conclusões do relatório da CNV.
Para os membros dessas comissões, JK e seu motorista Geraldo Ribeiro foram vítimas de um complô e atentado político, em 22 de agosto de 1976, na rodovia Presidente Dutra.
A CNV, por meio de sua assessoria de imprensa, informou nesta quinta-feira (24) que membros da comissão responsáveis pelo relatório vão se reunir com representantes da Comissão Vladimir Herzog e da OAB mineira para voltar a discutir o relatório e as circunstâncias da morte do ex-presidente.
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