No Rio de Janeiro
25.mar.2014
- O coronel reformado Paulo Malhães fala a representantes da Comissão
Nacional da Verdade, em audiência pública realizada na tarde desta
terça-feira (25). Em depoimento, ele afirmou que tinha pavor de
interrogar mulheres e gays, em referência à sua atuação na Casa da Morte
de Petrópolis, um dos centros clandestinos de tortura do regime
militar, na serra fluminense Pedro Kirilos / Agencia O Globo
O presidente da Comissão Estadual da Verdade (CEV) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, comentou na tarde desta sexta-feira (25) a morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, cujo corpo foi encontrado no sítio em que morava, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), com sinais de asfixia, segundo a Polícia Civil.
"Na minha opinião, é possível que o assassinato do coronel Paulo Malhães tenha sido queima de arquivo. Ele foi um agente importante da repressão política na época da ditadura e era detentor de muitas informações sobre fatos que ocorreram nos bastidores naquela época. É preciso que seja aberta com urgência uma investigação na área federal para apurar os fatos ocorridos no dia de hoje. A investigação da morte do coronel Paulo Malhães precisa ser feita com muito rigor porque tudo a leva a crer que ele foi assassinado", disse Damous.
Daniel Marenco/Folhapress Quebrava os dentes. As mãos, [eu cortava] daqui para cima coronel reformado do Exército, ao admitir que torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos durante a ditadura militar (1964-1985)
Nenhum comentário:
Postar um comentário