24/04/2014
às 19:38
A
Cracolândia, ou Haddadolância — como passei a chamar o território livre
para o tráfico e o consumo de drogas em São Paulo, criado e agora
financiado pela gestão de Fernando Haddad —, é um crime moral (e
desconfio que em sentido estrito também) cometido a muitas mãos.
E boa parte da imprensa as tem sujas também, é bom deixar claro, porque defende um programa delinquente. Peço que vocês assistam a este vídeo veiculado pelo “SBT Brasil”, apresentado por Joseval Peixoto e Rachel Sheherazade. Volto em seguida.
E boa parte da imprensa as tem sujas também, é bom deixar claro, porque defende um programa delinquente. Peço que vocês assistam a este vídeo veiculado pelo “SBT Brasil”, apresentado por Joseval Peixoto e Rachel Sheherazade. Volto em seguida.
Então vamos lá:
1: traficante usa crachá da Prefeitura e se finge de consumidor; 2: o acesso aos hotéis em que moram os viciados é livre; 3: o preço da pedra sobe às sextas, quando a Prefeitura faz o pagamento aos viciados contratados, que não são obrigados a se tratar; 4: o tráfico é feito à luz do dia; não teme nada nem ninguém.
Nota-se o
esforço da reportagem e dos próprios âncoras para, digamos assim,
compreender a natureza do programa da Prefeitura. Mas será que ele tem
salvação? É evidente que não!
Desde que o
programa “Braços Abertos” foi criado, alertei aqui — e outros também o
fizeram — que só mentalidades perturbadas tomariam as seguintes
providências:
a: criariam hotéis exclusivos para viciados;
b: aumentariam a quantidade de dinheiro circulante entre eles;
c: ofereceriam benefícios sem exigir nada em troca;
d: tornariam o tratamento volitivo.
O
resultado seria um só: a região, que já estava mergulhada no inferno,
viraria um paraíso para os traficantes de drogas. E foi o que aconteceu.
Eles circulam livremente pelas ruas e pelos hotéis, agora em absoluta
segurança. Atenção! Eu já acho a chamada “política de redução de danos”
um escandaloso equívoco técnico. Mas isso que faz a Prefeitura petista é
outra coisa: trata-se de incentivo a uma atividade criminosa. Nem o
“socialista” Haddad consegue extinguir as leis do mercado.
Quando o
Denarc resolveu prender um traficante na Cracolândia, vocês se lembram a
gritaria da Prefeitura, especialmente de Haddad e de seu, digamos
assim, secretário da Segurança Urbana, Roberto Porto, um rapaz que tem
amigos poderosos na imprensa, mas que não consegue disfarçar nem assim
sua escandalosa incompetência. Faz a linha “coxinha voluntarioso”, a
exemplo de seu chefe.
A
Haddadolândia, aliás, é um bom exemplo de área em que a droga é
legalizada. Se vocês querem saber como fica a coisa, passem por lá. Ali é
a terra sonhada por alguns idiotas fantasiados de libertários: já não
há pecado nem perdão.
A verdade
insofismável é que a Prefeitura de São Paulo passou a ser a financiadora
indireta do tráfico de crack em São Paulo. Não só isso: ao transformar
aquela área numa zona livre para a venda e o consumo de drogas, passou a
fornecer também a segurança com a qual os traficantes sempre sonharam
para exercer a sua atividade.
O conjunto
da obra é de uma arreganhada imoralidade. Vamos ver quantas gerações
serão necessárias para que São Paulo se livre de um desastre chamado
Fernando Haddad, a mais perversa das criaturas inventadas por Lula.
E ele já
tem outra na manga do colete: Alexandre Padilha — aquele cujo ministério
assina convênio com laboratório de fachada, especializado em lavar
dinheiro.
Não votei
em Haddad, é óbvio. Mesmo assim, fico um tanto envergonhado. Afinal, ele
é prefeito da cidade em que moro. Sempre que me lembro disso, é como se
eu não tivesse me esforçado o bastante para que não acontecesse.
Sei de
onde vem esse sentimento… Até algumas pessoas que votaram nele achavam
que seria um mau prefeito. Mas nem os adversários mais convictos
imaginaram que pudesse ser tão ruim.
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