Mandados de prisão poderão ser consultados pelo nome do suspeito.
Qualquer cidadão poderá ter acesso ao aplicativo.
Tela do aplicativo lançado pelo Ministério da Justiça
O aplicativo está disponível para plataforma Android e estará para o IOS em dez dias. De acordo com Ministério da Justiça, a ferramenta deve ser disponibilizada também para as plataformas Windows Phone e Blackberry. O instrumento permite acesso a um cadastro nacional no qual constam 352 mil mandados de prisão que ainda precisam ser cumpridos.
Segundo explicou o ministério, quem baixar o aplicativo poderá saber se uma pessoa é procurada pela polícia ao digitar o nome dela (pode ser o da mãe também) ou o número de algum documento que a identifique, como RG, CPF ou título de eleitor.
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De acordo com a pasta, em caso de nomes iguais, o interessado em fazer a
busca deverá digitar informações como órgão expedidor do documento ou
número do processo referente àquela pessoa. O aplicativo não mostra foto
do procurado.Na avaliação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o aplicativo é uma forma de a sociedade “colaborar” com a segurança pública. “Se por um lado precisamos ter informação para programar as ações policiais, de outro lado a interação da sociedade num país como o nosso é de grande importância para que tenhamos sucesso nas nossas políticas”, disse o ministro.
Área do aplicativo onde pode ser feita a consulta sobre mandado de prisão
Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, “é complicado” saber se alguém é procurado pela polícia se a pessoa não tiver mais informações além do nome. Ela afirmou que caso haja nomes iguais, o aplicativo apresentará uma lista para que a pessoa possa conferir outros dados, como nome da mãe e número do processo criminal.
“No casos de homônimos, haverá data de nascimento, nome da mãe e o número do processo, por exemplo, mas se não tiver dado nenhum, aí é complicado”, disse.
'Checkplaca'
O Ministério da Justiça já havia lançado no ano passado o aplicativo “Checkplaca”, criado para localizar veículos roubados por meio das placas. Segundo a pasta, houve 1,2 milhão de downloads da ferramenta, que ajudou a localizar 33 mil veículos.
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