Governo
brasileiro faz de tudo para impor ideologia de gênero no Plano Nacional
de Educação, para atender seu comprometimento com agenda globalista
anti-família e anti-cristã.
Entrevista
com Prof. Hermes Rodrigues Nery, especialista em Bioética e membro da
Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB:
O que é o PNE e quais os riscos que sua aprovação traria para a educação no Brasil desde o ponto de visto ético?
O
Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece as diretrizes e metas da
educação brasileira para os próximos dez anos, norteando o conteúdo e as
metodologias de ensino em todo o País, com instrumentos legais para
exigir dos professores, diretores e também donos de escolas particulares
a cumprirem o que está determinado no referido PNE. Ao incluir a
ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação, o governo do PT (a
exemplo do que já expôs no PNDH3), visa utilizar todos os meios e
recursos para disseminar a agenda do feminismo radical, assumida pela
ONU, para intensificar o processo de desmonte civilizacional, de modo
especial os princípios e valores da cultura ocidental, de tradição
judaico-cristã.
É, portanto, uma agenda anticristã inclusa no PNE, com a
ideologia de gênero, que, sendo aprovado, será executada por toda a
rede de ensino do País, buscando dar legalidade ao que já vem sendo
posto em prática, e implementando de modo sutil e sofisticado o que
ideólogos de países desenvolvidos gestaram enquanto experimentos de
reengenharia social, a partir de muitas formas de manipulação, de modo
especial o da linguagem.
Como
explica o Dr. Jorge Scala, os ideólogos de gênero "tem a pretensão de
modificar a estrutura íntima do ser humano por meio de uma transformação
cultural levada a cabo pela manipulação da linguagem e pelo controle
dos meios de comunicação". O governo do PT sabe que para fazer a
revolução cultural que pretende, precisa instrumentalizar toda a rede
de ensino para seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos
de uma ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a
mais tenra idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada
a um determinismo biológico, pois que seria uma construção
sócio-cultural, e não pode haver diferenças também nesta dimensão
relacional, pois as diferenças acentuam lógicas de dominação e poder.
O
próprio relator do PNE na Câmara, deputado Angelo Vanhoni, afirmou em
entrevista à TV Canção Nova, de que a escola é o espaço privilegiado
para a transformação dos valores. Espaço este que o governo quer tomar
de vez para promover a sua revolução cultural, anti-cristã e
inteiramente desumana.
Quais são os argumentos apresentados pelos relatores e promotores do projeto para inserir a ideologia de gênero entre os princípios da educação?
Os argumentos do feminismo radical promovido pela ONU e que o governo do PT (atrelado a grupos e fundações internacionais) está comprometido em executar. O termo "gênero" apareceu na Conferência da ONU sobre a Mulher, em Pequim (1995), como ferramenta política do feminismo radical para a mais profunda e ousada subversão antropológica.
Na verdade, trata-se de uma pseudoantropologia, com
obsessão à uma reengenharia social global."Infelizmente - como ressalta
Dale O'Leary - a ONU tornou-se cativa de perigosos ideólogos, que estão
usando o poder e a influência da organização para promover seus
perigosos esquemas".
Perigo porque a ideologia de gênero nega a
natureza humana e fere profundamente a humanidade do homem e da mulher,
que deixam de ser complementares, pois, para os ideólogos de gênero, a
identidade sexual não é um dado natural, mas uma construção
sócio-cultural, que pode ser manipulada, atingindo assim o âmago do que é
ser homem e mulher, e destruindo assim a dimensão humana da família
monogâmica e heterossexual (realidade caracterizada pela dualidade,
complementaridade e fecundidade). "Nós não seremos forçadas a retroceder
para o conceito de que 'a biologia é o destino' que procura definir,
confinar e reduzir as mulheres ás suas características sexuais físicas",
afirmou a feminista Bela Abzug.
Foi
Shulamita Firestone, em seu livro "A Dialética do Sexo", que associou o
marxismo com o feminismo radical, dizendo que "assim como o objetivo
final da revolução socialista não era apenas a eliminação do privilégio
de classe econômica, mas a própria distinção da classe econômica, assim
também o objetivo final da revolução feminina deve ser, diversamente do
objetivo do primeiro movimento feminista, não apenas a eliminação do
privilégio masculino, mas da própria distinção sexual". Nesta lógica de
perversão, os ideólogos de gênero acenam com a falácia do igualitarismo,
como discurso sedutor, mas que, na prática, conduz tanto o homem quanto
a mulher a situações de crescente vulnerabilidade e violência.
É uma
ideologia que se volta contra a condição biológica da pessoa humana, com
efeitos sociais danosos já vistos em outros países que já a adotaram em
seu sistema educacional, a exemplo da Suécia. Dale O'Leary também
observa que "o fundamento do feminismo radical e o coração da Agenda de
Gênero é a eliminação da distinção sexual e o controle da reprodução". E
acrescenta que "as feministas radicais concordam com os marxistas que o
objetivo é uma sociedade sem classes, mas a revolução feminista
radical quer abolir também as classes sexuais". Cabe lembrar que o
controle reprodutivo feminino incluiria também o aborto.
Como
vemos, incluir a ideologia de gênero no PNE é permitir que o governo do
PT avance em seu programa socialista, utilizando o próprio parlamento
para seus fins revolucionários.Agora, não mais pelas armas, mas de modo
sutil e sofisticado, por dentro das estruturas, corroendo-as por dentro.
O que se quer ensinar nas escolas brasileiras, sob o amparo da
legislação, é o que desejava Firestone: o regresso "a uma
pan-sexualidade desobstruída", como ainda a abolição da própria
infância, pois, para ela, "devemos incluir a opressão das crianças em
qualquer programa feminista revolucionário...
Nossa etapa final deve ser
a eliminação das próprias condições da feminilidade e da infância. O
tabu do incesto hoje é n ecessário somente para preservar a família;
então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazermos das
repressões que moldam a sexualidade em formas específicas", até que a
sexualidade seja "libertada da sua camisa de força para erotizar toda a
nossa cultura".
Quando
Bela Abzug conseguiu introduzir a ideologia de gênero nos documentos da
ONU, os anarcofeministas que assumiram postos de decisão nos governos
dos Estados-membros da ONU, começaram a exigir que os governos
incluíssem também a perspectiva de gênero em suas legislações e
diretrizes e metas educacionais, configurando em nível local, regional e
nacional, a agenda controlista, antivida, anticristã e anti-família por
estes grupos internacionais. Por isso, mais uma vez, o Brasil vê sua
soberania aviltada por esses pérfidos interesses. Daí o trabalho que
estamos fazendo, de levar informações aos deputados senadores, e
pressionar o legislativo brasileiro a não ceder diante desta ideologia
totalitária que querem implantar no País.
De
que maneira concreta (em nível de materiais, conteúdos, etc.) a
ideologia de gênero seria apresentada aos estudantes brasileiros? A
medida afetaria também as escolas particulares? Escolas católicas, por
exemplo, teriam que, obrigatoriamente, incluir a ideologia de gênero em
seus materiais e planejamento de classes?
O MEC passaria a produzir materiais didáticos, livros, cartilhas, DVDs, etc. (inclusive já fazem atualmente), promover atividades, workshops, capacitações, para que todos aceitassem o anarquismo da ideologia de gênero, sob o amparo da lei. Com isso, os professores serão obrigados a concordar com uma ideologia eivada de equívocos, e de efeitos sociais danosos, e terão de repetir a cartilha igualitária do MEC se quiserem sobreviver.
E as escolas particulares que questionarem o conteúdo
ideológico imposto, sofrerão sanções. A forma de fechar o cerco e acuar
todos na redoma será criar e consolidar o Sistema Único de Educação,
para garantir a uniformização do pensamento na rede de ensino. Não se
admitirá quem destoe do discurso oficial. E o governo do PT (de modo
especial as mulheres empoderadas por Dilma Roussef) continuará dizendo
que tudo isso é democracia.
Na ocasião, foi exibida uma peça publicitária criada pela organização "Católicas pelo Direito de Decidir", e que procurava induzir a premissa de que a violência contra a mulher tem origem na própria doutrina cristã, ao contrapor a figura de Cristo-Deus à de Eva-mulher.
O mais importante é que nós, os próprios professores, percebermos que se tratava de uma explícita indução ideológica, inserida na pedagogia cotidiana de uma maneira bastante maliciosa.
Que O Espírito Santo continue te iluminando! Que o Bondoso Deus venha em nosso auxílio, que Maria passe na frente e não permita que essa ideologia seja implantada no Brasil! Amém!
Depois o governo dá aquela pílula abortiva e legaliza o aborto. Afinal a mulher tem o direito de matar. O governo, com tudo isso quer o controle populacional e quem não faz nada está escrevendo a história da destruição da família.
Marx – odiava a estrutura familiar, para ele a família deveria ser abolida.