segunda-feira, 19 de maio de 2014

375 homicidios este ano (quase três por dia) - 9 homicidios, 29 tentativas, quatro estupros, só neste final de semana - INsegurança pública no DF




INsegurança Pública no DF aumenta a cada dia - polícia nas ruas é algo raro. Tudo agora é na base das câmeras - só que câmeras não prendem bandidos, o que inibe o bandido é o policial nas ruas = abordando de forma aleatória, dando baculejo em suspeitos. Resumindo: polícia nas ruas agindo, policiando e não apenas 'passeando' em viaturas de um lado para outro.

375 homicidios ocorreram no DF este ano - em apenas 139 dias = quase três homicídios por dia

Só neste final de semana ocorreram nove assassinatos; quatro estupros; 29 tentativas de homicidio.

[Abaixo mostramos a filmagem de mais um assassinato. A câmera apenas documentou a violência. Impedir, se aquela viatura que passou no local momentos antes aborda o marginal, o crime não teria ocorrido. 

Ou aborda a própria vítima - por ser presidiário em regime semiaberto ele até poderia frequentar a padaria (desde que antes das 21h) mas, não poderia adentrar em área em que são servidas bebidas alcoólicas - ainda que nas 'inocentes' latinhas.]






Imagens fortes - Assassinato a sangue frio em padaria no Distrito Federal


Câmeras de segurança de uma padaria em Sobradinho flagraram um crime bárbaro. Um rapaz, menor de idade, se aproxima do estabelecimento e atira, a sangue frio, em um homem que estava no local com a namorada. Uma criança presencia toda a ação. O assassinato ocorreu na noite deste sábado (17/5). O enterro de Thiago André Santos Souza, 28 anos, ocorreu neste domingo (18/5) no Cemitério de Sobradinho.

O jovem baleado iria se casar com a mulher que aparece nas imagens, grávida de 4 meses, segundo informações de testemunhas. A criança é filha de amigos do casal. As câmeras também mostram que, segundos antes do disparo, um carro da polícia passa na rua.



 [óbvio que ninguém tem a pretensão que a policia - civil ou militar - aborde todos os suspeitos; mas, o que é grave é a regra ser a NÃO ABORDAGEM; as viaturas ficam nas ruas, apenas 'passeando', não abordam ninguém - se for realizada um levantamento, vai ser constatado de de 100 situações passíveis de abordagem, é realizada - se muito, quando ocorre - uma.

A polícia só marca presença quando a situação é grave mesmo - quando praticamente tem que parar a viatura para não atropelar o criminoso.

Houvesse abordagens aleatórias, os policiais se dispusessem a trabalhar, agir de forma preventiva, muitos crimes seriam evitados. 

A regra no DF é NÃO ABORDAR - exceto em operações realizadas com grande estardalhaço, várias viaturas com sirenes ligadas, espantando os bandidos meia hora antes de chegar ao local. Qualquer um pode colocar uma arma na cintura e desfilar horas e horas pelos mais diversos pontos do DF e não será alvo de abordagem.

O individuo que portar uma arma de fogo ou de outra natureza nas ruas do Distrito Federal precisa ser um azarado ao extremo para conseguir chamar a atenção de um policial ou mesmo da guarnição de uma viatura e ser alvo de um 'bacu'.

Policia Civil então nem se fala. É sabido que a Civil tem função mais de investigar; mas, NÃO EXISTE NENHUMA NORMA, que proíba à guarnição de uma viatura da Polícia Civil, efetuar abordagens - uma vistoria em uma parada de ônibus, revistar alguém suspeito, etc.

Óbvio que  o policiamento presente e ATUANTE da PM e da Civil, não vai impedir todos os crimes. Mas, vai colaborar para uma redução. Muitos bandidos sabedores que as possibilidades de ser abordado, revistado, são maiores, vai evitar circular armado. Haverá uma redução. E em uma cidade que em 139 dias são assassinadas 375 pessoas, reduzir este número para pelo menos dois assassinatos por dia, já é alguma coisa.
Imaginem na COPA Fifa 2014.]
 
Thiago cumpria pena em regime semi-aberto com trabalho externo, conforme prontuário da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), com data de 2012. Segundo informações da polícia, o jovem suspeito já foi identificado e é procurado.  


Fonte: Correio Braziliense  BLOG Prontidão

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