A
Justiça Federal na Bahia mandou soltar o vereador Marco Prisco, que
liderou o movimento grevista da Polícia Militar (PM) na Bahia. Ele está
preso na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. Na decisão, a
Justiça impôs medidas cautelares, entre elas o afastamento de Prisco da
presidência da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do
Estado da Bahia (Aspra)...
De
acordo com a decisão, Prisco não poderá frequentar quarteis militares e
manter contato com diretores de associações de militares. O juiz também
proibiu o vereador de sair de Salvador sem avisar a Justiça e determinou
que ele seja monitorado eletronicamente.
Marco
Prisco foi preso em Salvador, no dia 18 de abril, mas foi transferido a
Papuda porque a ordem judicial determinava que ele deveria ficar
recolhido em instituição prisional federal.
Ele
liderou movimento grevista dos policiais militares da Bahia, encerrado
no dia 17 de abril. A prisão do vereador, no entanto, foi motivada por
outra greve, também liderada por ele, em 2012. No ano passado, o
Ministério Público Federal na Bahia denunciou Prisco e mais seis pessoas
por crimes contra a segurança nacional durante essa paralisação.
Marco
Prisco chegou a pedir habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF),
mas a defesa desistiu do pedido para libertá-lo. No dia 3 deste mês, o
vereador sofreu um infarto no presídio e ficou internado em um hospital
público de Brasília.
Por
causa desse problema de saúde, os advogados do vereador pediram ao
Supremo que ele passasse a cumprir prisão domiciliar. Após o pedido, uma
junta médica formada por dois profissionais do setor de saúde do STF
fez um relatório e concluiu que Prisco “não apresenta, no momento,
evidência de cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar”.
Com
base na conclusão, no dia 16 de junho, o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, havia pedido que o vereador fosse transferido para o
presídio federal em Porto Velho, Rondônia.
Da redação
redacao@guardiannoticias.com.br
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