São Paulo - Um manifestante fantasiado de Batman foi detido no final da
manhã desta segunda-feira, 2, após invadir a Câmara dos Vereadores, na
região central de São Paulo, e descer de rapel do sétimo andar do
edifício.
O homem, que não se identifica pelo nome verdadeiro,
protestava contra o atendimento que recebeu na Assistência Médica
Ambulatorial (AMA) Capão Redondo, na zona sul, na semana passada.
"Batman" disse que ficou oito horas dentro da unidade após pegar uma
pneumonia.
"Esse problema não acontece só comigo, é algo que atinge toda
a população", afirmou o manifestante que faz parte de um grupo chamado
Loucos Pela Paz (LPP) e tem a parceria de outros fantasiados.
Além
da demora no atendimento, ele afirmou também que o médico da unidade
receitou cinco remédios para ele pegar, gratuitamente na farmácia da
AMA. No entanto, de acordo com "Batman", havia apenas um dos
medicamentos.
"Nada é de graça. Pagamos impostos justamente para ter o serviço. Como na AMA não tinha todos os remédios, precisei gastar R$ 380 em medicamento. Graças a Deus eu tenho dinheiro para pagar. Agora, o resto dos pacientes não têm", afirmou.
Após descer de rapel o prédio, o manifestante foi detido e levado para 1º Delegacia de Polícia (Sé).
Lá, segundo policiais, "Batman" assinou um termo circunstanciado (crime de menor potencial ofensivo) de provocação de tumulto e conduta inconveniente. Com a passagem desta segunda-feira hoje, é 19ª vez que o Batman dos protestos é levado para uma delegacia.
Em outras ocasiões, o manifestante se pendurou em viadutos do Corredor Norte-Sul, também para protestar. Na manhã de hoje, outros fantasiados deram apoio ao "Batman": Zorro, Mulher Maravilha e o pirata Jack Sparrow do filme Piratas do Caribe.
Disfarce.
Para conseguir entrar na Câmara sem chamar atenção, o Batman acessou o prédio vestido de padre. Enquanto isso, um sósia com a fantasia do herói dos quadrinhos ficou do lado de fora do prédio com equipamentos de rapel. "A Guarda Civil Metropolitana (GCM) e os policiais militares ficaram empenhados no Batman falso.
Sem chamar muita atenção, montei meu equipamento, troquei de roupa e desci. Foi esquema de cinema", afirmou. Ele afirmou que, caso o atendimento na AMA não melhore, irá descer de rapel do prédio da Prefeitura, no Viaduto do Chá, também na região central.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que o atendimento prioritário nas unidades é para o casos classificados como "urgência e emergência". A pasta afirmou não ter acesso aos dados pessoais do paciente e que, por isso, não é possível responder pela falta de medicamentos relatada pelo manifestante. No entanto, a secretaria afirmou que o estoque de medicamentos na AMA "encontra-se abastecido".
"Nada é de graça. Pagamos impostos justamente para ter o serviço. Como na AMA não tinha todos os remédios, precisei gastar R$ 380 em medicamento. Graças a Deus eu tenho dinheiro para pagar. Agora, o resto dos pacientes não têm", afirmou.
Após descer de rapel o prédio, o manifestante foi detido e levado para 1º Delegacia de Polícia (Sé).
Lá, segundo policiais, "Batman" assinou um termo circunstanciado (crime de menor potencial ofensivo) de provocação de tumulto e conduta inconveniente. Com a passagem desta segunda-feira hoje, é 19ª vez que o Batman dos protestos é levado para uma delegacia.
Em outras ocasiões, o manifestante se pendurou em viadutos do Corredor Norte-Sul, também para protestar. Na manhã de hoje, outros fantasiados deram apoio ao "Batman": Zorro, Mulher Maravilha e o pirata Jack Sparrow do filme Piratas do Caribe.
Disfarce.
Para conseguir entrar na Câmara sem chamar atenção, o Batman acessou o prédio vestido de padre. Enquanto isso, um sósia com a fantasia do herói dos quadrinhos ficou do lado de fora do prédio com equipamentos de rapel. "A Guarda Civil Metropolitana (GCM) e os policiais militares ficaram empenhados no Batman falso.
Sem chamar muita atenção, montei meu equipamento, troquei de roupa e desci. Foi esquema de cinema", afirmou. Ele afirmou que, caso o atendimento na AMA não melhore, irá descer de rapel do prédio da Prefeitura, no Viaduto do Chá, também na região central.
Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que o atendimento prioritário nas unidades é para o casos classificados como "urgência e emergência". A pasta afirmou não ter acesso aos dados pessoais do paciente e que, por isso, não é possível responder pela falta de medicamentos relatada pelo manifestante. No entanto, a secretaria afirmou que o estoque de medicamentos na AMA "encontra-se abastecido".
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