sexta-feira, 11 de julho de 2014

A tristeza não é só nossa! Holandeses perdem o sono após derrota




O bagaço dos Laranjas, holandeses perdem o sono após derrota

Após derrota para a Argentina, holandeses admitem dificuldade para dormir
 

kiara.mila@jornaldebrasilia.com.br

Foto: Myke SenaA noite mal dormida após uma derrota no Mundial nunca é comemorada por ninguém. 

Brasileiros passaram por isso na última terça-feira e os holandeses acabaram de vivenciar situação parecida.


Derrotados numa partida que foi para os pênaltis contra a Argentina, na última quarta-feira, os europeus ainda experimentam o gosto amargo de disputar o terceiro lugar da competição com a seleção brasileira, amanhã, às 17h, no Mané Garrincha. 

“Não vou mentir. Essa noite foi muito complicada ao ponto de eu perder o sono por não acreditar no que aconteceu”, confessa Sander Werrie, 2º secretário do departamento político da embaixada dos Países Baixos.

Estagiário do local, Sam Geijer lamentou a sua seleção ter batido na trave do título novamente – foi finalista em 1974, 1978 e 2010. Para ele, porém, o futebol deste ano não estava tão bom como em 2010, quando perdeu a taça para a Espanha, na África do Sul.
“Na última Copa eu sofri muito mais. Lá a gente mereceu mesmo levantar o troféu, mas desta vez a Holanda pareceu um pouco fraca. Posso viver melhor com essa realidade do que há quatro anos”, disse o estrangeiro de 29 anos.

Sam acrescenta que foi sorte a seleção ter passado pela Costa Rica, em 5 de julho. 
“Contra uma seleção sem tradição nenhuma foi difícil... ali percebi que o time não chegaria à final de novo”, recorda.

Ninguém irá abandonar a seleção

Com a derrota e a possível conquista do terceiro lugar da Copa do Mundo no Mané Garrincha, amanhã, às 17h, os holandeses residentes em Brasília garantem a presença em peso no estádio, mesmo que a partida não garanta o título da competição.

“Por mais que seja a medalha de bronze, o jogo vai ser muito especial porque é com o Brasil, sede da Copa. Vai ser mais um amistoso do que competitivo”, acredita Sander Werrie, membro da embaixada dos Países Baixos.

Diferentemente do companheiro, Sam Geijer não se animou muito com o confronto. “Ah, ele não é muito importante para mim. Mas acho que vou tentar correr atrás de um ingresso só para não passar em branco”, comenta o estagiário.

Nenhum dos dois alimentam sentimentos ruins com o elenco alaranjado. E, mesmo com o revés, garantem sentir orgulho da seleção que nunca conseguiu um título do mundial.

“Somos 16 milhões de pessoas, portanto, um país pequeno. Não tenho pressa com estrelas na camisa, mas sei que uma hora ela vai vir”, acrescenta Sam.

“Estamos tristes com a situação, mas orgulhosos dos atletas que estiveram em campo. Eles deram o melhor de si”, frisa Sander.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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