11 de julho de 2014 • 12h41
• atualizado às 13h14
Foto: Denis Balibouse / Reuters
Após mais de uma hora de reunião com autoridades
brasileiras, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas
Bach, saiu satisfeito com o andamento da organização dos Jogos
Olímpicos Rio 2016. Parte da confiança do dirigente se dá em função da
organização da Copa do Mundo, considerada bem sucedida por ele.
“O Brasil
e os brasileiros podem se orgulhar do que conseguiram com essa
organização que está sendo elogiada em todo o mundo”, disse Bach a
jornalistas. “Nós estamos confiantes que nos próximos dois anos, a
partir de agora, teremos excelentes Jogos Olímpicos no Brasil e no Rio
de Janeiro, porque estamos vendo o grande progresso que está sendo
feito.”
O presidente do COI visitou instalações no Rio e elogiou
a infraestrutura do empreendimento, que tem criado “dezenas de milhares
de empregos”, segundo ele. “Estamos felizes e confiantes. Temos certeza
que a Olimpíada vai mandar uma mensagem de que o Brasil combina paixão e
eficiência”.
Ele se mostrou confiante também nas promessas de
organização e cumprimento de cronograma. “Agradecemos o claro
compromisso da presidente com o sucesso dos Jogos dizendo que o sucesso
dos Jogos será a prioridade máxima do governo de segunda-feira em
diante”, afirmou.
A
percepção do dirigente da autoridade máxima olímpica foi a de que Dilma
também se mostrou satisfeita com as construções e a organização do
evento e prometeu apoio do COI. “Estaremos ao lado da organização, não
só com recursos, de US$ 1,5 bilhões (R$ 3,3 bilhões), mas também com o
apoio logístico”, disse.
Pelo menos segundo os relatos oficiais, a conversa foi
só elogios. Thomas Bach negou que haja razões para cobrar o governo
quanto a celeridade das obras.
Thomas Bach teve compromissos no Rio de Janeiro nesta
quinta-feira, quando participou de solenidade do Comitê Olímpico
Brasileiro (COB). Na capital federal, ele se encontrou com a presidente
Dilma Rousseff, ministros, além do presidente da Autoridade Pública
Olímpica, Fernando Azevedo, e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do
Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Arthur Nuzman.
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