Quatro momentos históricos da "tolerância zero" de Dilma com a
corrupção: 1) sendo autografada carinhosamente por Paulo Roberto Costa, o
ex-diretor da Petrobras preso por corrupção; 2) com a ministra da Casa
Civil, a Erenice, que comandava uma quadrilha da sala ao lado; 3) com o
amigo José Maria Marin, o novo presidente da CBF, quando a Copa ainda
era um sucesso; 4) com Alfredo Nascimento, o ministro que demitiu por
suspeita de dezenas de falcatruas no Ministério dos Transportes, cuja
gang ela trouxe volta em troca de um minuto na TV.
Em uma longa entrevista à rede americana CNN, exibida ontem, Dilma disse que defende a
tolerância zero com corrupção. Questionada sobre o problema, Dilma disse que
seu governo fortaleceu as instituições de combate à corrupção e ampliou a
transparência. Citou o trabalho da Polícia Federal, que segundo ela investiga
90% das irregularidades, da Controladoria Geral da União (CGU) e o Portal da
Transparência.
- Eu defendo, e a minha vida toda
demonstra isso, eu defendo tolerância zero com a corrupção, e isso não pode ser
só uma fala presidencial. Tem de resultar em modificações institucionais. 90%
do que aparece de corrupção no Brasil foi investigado pela Polícia Federal, que
é um órgão do governo federal - disse Dilma.
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