Observe este bloquinho de texto do Brasil247. Falo do texto “Correa alerta para avanço da direita no continente”:
O presidente do Equador, Rafael Correa, fez um alerta aos chefes de estado dos países vizinhos da América Latina para uma “restauração conservadora” que ela pode “pôr fim a esse ciclo de governos progressistas” no continente caso eles não estejam “atentos”.
“As direitas nacional e internacional já superaram o aturdimento. Estão claramente articuladas”, diz ele em entrevista a colunista Mônica Bergamo.
Segundo ele, países latinos são vítimas de próprios êxitos.
“Olhe os espetaculares avanços no Brasil, sociais, de redução da pobreza. E veja os protestos que ocorreram contra Dilma e contra o Partido dos Trabalhadores. Há uma nova classe média que nos exige cada vez mais. Os meios de comunicação, que são instrumentos da direita, se aproveitam para dizer que nada vale, que o passado era melhor”, afirma.
Ele defende a lei do Equador que regula os meios de comunicação e afirma que pode voltar a se candidatar à reeleição em 2017. Está no poder desde 2007.O que vemos aqui senão uma mistura de descaramento e ato falho? O resultado é uma confissão quase “sem querer”, onde vemos mais uma vez que a extrema-esquerda visualiza um único caminho para conter o avanço natural da direita na América Latina: censurar a mídia.
O padrão é o mesmo de sempre: culpar a mídia quando o socialismo começar a dar resultados (isto é, o país ir para a bancarrota, enquanto seus líderes vivem como nababos), dizendo que os meios de comunicação são controlados pela “elite” contra o socialismo. A partir daí, basta pedir a censura dos meios de comunicação através da censura sutil, chamando-a de “democratização de mídia”.
É fato: essa escória precisa amordaçar a mídia para abocanhar o resto dos recursos que sobram no país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário