Diante das evidências, são poucas as dúvidas de que o avião civil de
passageiros da Malaysia Air Lines, durante seu percurso sobre a Ucrânia,
foi abatido por um sistema anti-aéreo, operado por uma força
paramilitar separatista, apoiada, treinada e municiada pelo Governo
Russo.
As gravações, interceptadas pelo Serviço de inteligência da Ucrânia e
divulgadas nos veículos de imprensa internacional, são assustadoramente
expressivas ao revelar a dura face do comunismo, eles derrubariam toda e
qualquer aeronave que cruzasse aquele espaço aéreo, mesmo sem que a
identificação prévia fosse feita, sem evidência de uma ameaça real ou a
eminência de um ataque. Ou seja, violência desmedida e agressão injusta,
as quais, nas convenções internacionais, são crimes de Guerra.
Muito em breve estaremos assistindo ao jogo de interesses, ataques
mútuos e defesas diplomáticas no Conselho de Segurança na ONU.
Assistiremos pseudo pacificadores que tentarão "apagar esse incêndio",
varrendo para debaixo do tapete, mas deixando de fora o rabo, e talvez
os chifres, um bicho vermelho que cresce assustadoramente.
De um lado os Estados Unidos da América enfraquecidos pelo discurso do
"politicamente correto" de seu líder e pelo temor do envolvimento,
novamente, em um grande conflito. Do outro lado, a Federação Russa e a
República Popular da China, unidas em uma estratégia, cada vez mais
forte e difundida, de criar um mundo unificado no comunismo,
transferindo para esses países uma influência que até então era
norte-americana.
Destacamos algumas conquistas do bloco comunista na implantação desse regime à nível mundial.
Os BRICS seguem hoje com um regime econômico ditado por uma linha de
ação comum caracterizada por forte intervenção do Estado na Economia. A
remodelação econômica vivida na China e Rússia tende a ser implantada
nos demais países do Bloco.
O regime comunista ganhou força por um sistema financeiro forte, como na
China, baseado no comércio internacional, praticando preços abaixo do
mercado, e total controle Estatal.
Quando vimos há cerca de 15 anos uma invasão mundial de produtos
chineses, e o país investindo pesado na educação e capacitação
profissional, não era a China praticando a mudança, como muitos podem
pensar, de seu regime para o Capitalismo, mas uma estratégia Gramnsciana
de remodelação do Comunismo.
O comunismo do século XXI continua com seus pilares sólidos da
"coisificação" dos seres humanos, onde as pessoas são somente
instrumentos para o funcionamento do Estado. O sucesso da China só é
possível pela exploração do trabalhador, sem direitos, e submetidos à
quase escravidão. Somente assim consegue-se praticar preços tão
diferenciados. A diferença é que a maioria é explorada, mas não se
percebe explorarada. A dura repressão Governamental e abusos dos
direitos humanos continuam.
A China com seus baixos custos de produção conseguiu que uma enorme
parcela de empresas multinacionais levassem suas unidades produtoras
para seu território. E hoje oferece mão de obra capacitada, técnicos,
cientistas e engenheiros, ao menor custo do planeta. Ou seja, o mundo
criou um dependência real da China. Bem como permitiu ao chinês uma vida
dentro de padrões ocidentais, parte da estratégia Gramnsciana,
repensada após o massacre da Praça da Paz Celestial. Os valores
orientais da honra de lutar e resistir foram propositadamente trocados
pelos Hambúrgueres, ipads e xboxs. Mas engana-se quem acredite em alguma
liberdade na China. "A melhor escravidão é aquela na qual os escravos
não percebem que são escravos".
A política do pão e do circo continua. Nessa linha de raciocínio,
analisando essa estratégia do bloco comunista e os BRICS, ressalto que a
China sediou Jogos Olímpicos, a África do Sul e o Brasil Copas da FIFA,
e a próxima será a Federação Russa, não foi coincidência.
Os BRICS criaram seu próprio banco internacional de financiamento, com
sede na poderosa China. Aumentou a influência da China sobre o Globo. Os
demais países dependerão desse banco que, maquiavelicamente deverá
oferecer juros abaixo de valores internacionais. A estrutura geopolítica
e econômica do Mundo muda rapidamente sob o sadismo comunista.
Entretanto, o fortalecimento econômico nunca vai significar abertura
política ou maior liberdade no bloco vermelho. Comunismo é o inverso de
Democracia e esses países utilizarão cada vez mais violência para
edificarem seu domínio.
A Federação Russa não cessará enquanto não retomar a Ucrânia de volta, a
qualquer custo. Cuba respira aliviada com o amplo financiamento do
Brasil e a instalação de uma base militar soviética. A Venezuela fornece
petróleo e em contra partida a ilha nunca deixou de fornecer bem
treinados guerrilheiros, seu principal produto de exportação.
O Brasil segue em fase adiantada na implantação do novo regime. A
progressiva desestabilização da economia. Invasões de propriedade
privada, anulação de oposição, criação de conselhos populares e a
aliança ao bloco comunista selam o nosso destino. Triste destino.
Se observarmos o governo brasileiro já não segue em direção ao
crescimento nacional. No último ano nosso PIB foi pífio e os índices
financeiros mascarados. Todas as medidas são tomadas visando ao
desenvolvimento e fortalecimento da UNASUL, dentro das metas do Foro De
São Paulo.
Nesse terrível e vil caminho para o controle do mundo, o ser humano e a
vida não representam nada além de força de trabalho escravo para o
sistema e sustento da elite caviar dona do poder (Castros, Putin,
Maduro, Lula, Dilma, Cristina e outros). Aqueles que, como nós, não
integram essa casta, podem ser abatidos como gado para alimentar o
regime.
Na história, quando os agredidos não reagem com força e bravura,
evitando a guerra e entregando-se à desonra, abrem caminho para a
dominação e o holocausto. Vide a ascensão de Hitler.
Naquele avião estávamos todos nós que não concordamos com a falácia da
igualdade social do comunismo. Que não concordamos com a falta de
liberdade e a estatolatria. Que não aceitamos o controle estatal da
economia. Que amamos a vida e a Democracia!
Infelizmente, nesse triste e sinistro momento, ou o que sobrou de um
mundo democrático reage com todo o rigor, mesmo que isso signifique uma
guerra, ou caminharemos, a passos largos para um mundo "orwelliano" de
escravidão, desonra, morte e tirania.
Rodrigo Simões Lemos Dias
BLOG ATAQUE ABERTO
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