terça-feira, 22 de julho de 2014

Governo libera mais de R$ 11 milhões para ações de defesa civil no RS

 O último relatório divulgado pela Defesa Civil do estado informa que 2.392 pessoas continuam desalojadas
Agência Brasil
Publicação: 22/07/2014 10:59 Correio Braziliense

Áreas afetadas com enchentes causadas por chuvas  (Arnaldo Alves/ANPr)
Áreas afetadas com enchentes causadas por chuvas


O governo federal autorizou nesta terça-feira (22/7) o repasse de R$ 11.104.076 para execução de ações de defesa civil no Rio Grande do Sul, em resposta às fortes chuvas e inundações que atingiram o estado no último mês e deixaram quase 22 mil pessoas desalojadas e desabrigadas.

A portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional foi publicada no Diário Oficial da União e determina que os recursos sejam empenhados em até 180 dias.

O último relatório divulgado pela Defesa Civil do estado informa que 2.392 pessoas continuam desalojadas, em casas de amigos, e 532 estão em abrigos públicos, em todo o estado. Os municípios da região oeste do estado, como Itaqui, São Borja e Uruguaiana, ainda apresentam a situação mais preocupante, com 2.770 pessoas desabrigadas e desalojadas.

Para essa região, segundo o governo do estado, o Consulado da Alemanha em Porto Alegre entregou R$ 100 mil em doações de itens à Defesa Civil. São 250 colchões, 350 travesseiros, 750 cobertores e 538 cestas básicas que serão enviados para as vítimas das cheias do Rio Uruguai e seus afluentes.


No total, 169 municípios foram afetados, 139 estão em situação de emergência e dois decretaram calamidade pública: Iraí e Barra do Guarita. Duas pessoas morreram e uma jovem continua desaparecida em Arroio do Tigre.

O governo do estado já disponibilizou R$ 9 milhões via Defesa Civil e Secretaria de Saúde para ações emergenciais nos municípios atingidos, segundo o próprio executivo estadual. 
 
 
No último sábado (19), a presidenta Dilma Rousseff sobrevoou as áreas afetadas e confirmou o repasse de mais R$ 40 milhões para assistência social e reparos na infraestrutura, como estradas e reconstrução de residências, além de recursos para construção de novas moradias pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

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