O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta
segunda-feira, 21, em entrevista ao jornal chileno La Tercera, que a
atual situação econômica do Brasil "dá novas e melhores oportunidades
para a oposição", referindo-se às eleições de outubro.
Ele mencionou como "oportunidades" o aumento da inflação, a piora das contas externas e das contas públicas e perda de confiança dos agentes econômicos no governo. "O povo sente um mal-estar palpável em sua vida cotidiana."
De acordo com FHC, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) beneficiou-se das linhas macroeconômicas criadas na gestão tucana e do alto preço das commodities, alavancadas pela demanda chinesa. Depois da crise de 2008, prosseguiu ele, a economia já não podia mais crescer de forma sustentável puxada pelo consumo.
"Dilma tentou estimular a inversão afrouxando a política fiscal, forçando a queda da taxa de juros e concedendo incentivos seletivos a alguns setores", mas a "colheita" dessa nova política ‘foi paupérrima".
FHC disse ainda ao jornal chileno que há um "mal-estar difuso" na sociedade brasileira e que é um erro crer que isso se deva apenas aos meios de comunicação ou à "elite branca".
Ele vê uma "insatisfação ampla e crescente" devido à inflação, ao baixo crescimento e à baixa qualidade de educação e saúde. Nos grandes centros urbanos, prosseguiu, "as taxas de criminalidade são elevadas e o transporte público é caro".
Assim, ele acredita que, na campanha eleitoral, o candidato tucano Aécio Neves terá tempo suficiente para ser competitivo e levar as eleições ao segundo turno.
Ele mencionou como "oportunidades" o aumento da inflação, a piora das contas externas e das contas públicas e perda de confiança dos agentes econômicos no governo. "O povo sente um mal-estar palpável em sua vida cotidiana."
De acordo com FHC, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) beneficiou-se das linhas macroeconômicas criadas na gestão tucana e do alto preço das commodities, alavancadas pela demanda chinesa. Depois da crise de 2008, prosseguiu ele, a economia já não podia mais crescer de forma sustentável puxada pelo consumo.
"Dilma tentou estimular a inversão afrouxando a política fiscal, forçando a queda da taxa de juros e concedendo incentivos seletivos a alguns setores", mas a "colheita" dessa nova política ‘foi paupérrima".
FHC disse ainda ao jornal chileno que há um "mal-estar difuso" na sociedade brasileira e que é um erro crer que isso se deva apenas aos meios de comunicação ou à "elite branca".
Ele vê uma "insatisfação ampla e crescente" devido à inflação, ao baixo crescimento e à baixa qualidade de educação e saúde. Nos grandes centros urbanos, prosseguiu, "as taxas de criminalidade são elevadas e o transporte público é caro".
Assim, ele acredita que, na campanha eleitoral, o candidato tucano Aécio Neves terá tempo suficiente para ser competitivo e levar as eleições ao segundo turno.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
Comentários
Esse
cara, é sociólogo e ocupa nada menos que a cadeira 36 da ACADEMIA
BRASILEIRA DE LETRAS. Ao contrario dos ratos de porão que assombram e
corroem atualmente o País.
Evaldo Pereira de Rezende
Esse
cidadão é mais um que está torcendo para o quanto pior, melhor (para
eles, claro). Deixou claro na entrevista. Para os brasileiros, é
frustração, desalento. Para FHC, "oportunidade" de levar seu partido de
volta ao poder, algo que veio a calhar. Lamentável, é o mínimo que posso
dizer.
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