Do UOL, em São Paulo
Os monitores internacionais que tiveram acesso ao local da queda do voo
MH17 da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, nesta terça-feira (22),
notaram adulterações em algumas das peças vitais do avião abatido.
A cabine da aeronave, segundo os monitores, teria sido serrada ao meio enquanto estava sob o controle de separatistas pró-Rússia. Essa parte do avião foi encontrada no mesmo local de onde os primeiros corpos foram removidos.
"A parte traseira da aeronave, uma das maiores peças intactas, foi definitivamente adulterada", disse Michael Bociurkiw, porta-voz do grupo de monitores internacionais da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa).
Os separatistas, de acordo com Bociurkiw, estão removendo evidências do
local do acidente. "Isso levanta a questão: o que eles estão tentando
esconder?", questionou o porta-voz.
O presidente americano, Barack Obama, pediu à Rússia nesta segunda-feira (21) para que os separatistas não impedissem a investigação e permitissem que especialistas internacionais tivessem livre acesso ao local do acidente.
O voo MH17, que levava 283 passageiros e 15 tripulantes, a maioria holandeses, caiu na última quinta-feira (17), no leste da Ucrânia. Autoridades norte-americanas afirmam que a aeronave teria sido atingida por um míssil lançado em uma área controlada por separatistas.
A Rússia e os separatistas negam que derrubaram o avião, que voava de Amsterdã (Holanda) a Kuala Lumpur (Malásia). (Com AP e USA Today)
O chefe da equipe de peritos da Holanda, Jain Tuinder, afirmou que os investigadores terão de retornar ao local do acidente para realizar mais buscas. "Não iremos embora até que cada resto mortal tenha deixado esse país, então teremos de ir lá e barganhar novamente com as pessoas [separatistas]", afirmou.
Os separatistas também entregaram aos peritos malaios as duas caixas-pretas do avião, na cidade de Donetsk, cerca de 300 quilômetros a sudeste de Kharkiv.
A cabine da aeronave, segundo os monitores, teria sido serrada ao meio enquanto estava sob o controle de separatistas pró-Rússia. Essa parte do avião foi encontrada no mesmo local de onde os primeiros corpos foram removidos.
"A parte traseira da aeronave, uma das maiores peças intactas, foi definitivamente adulterada", disse Michael Bociurkiw, porta-voz do grupo de monitores internacionais da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa).
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22.jul.2014 - Técnicos malaios inspecionam destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia. As 298 pessoas a bordo morreram. Os EUA afirmam que a aeronave foi abatida por um míssil lançado por rebeldes pró-Rússia Robert Ghement/EFE
22.jul.2014 - Técnicos malaios inspecionam destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia. As 298 pessoas a bordo morreram. Os EUA afirmam que a aeronave foi abatida por um míssil lançado por rebeldes pró-Rússia Robert Ghement/EFE
O presidente americano, Barack Obama, pediu à Rússia nesta segunda-feira (21) para que os separatistas não impedissem a investigação e permitissem que especialistas internacionais tivessem livre acesso ao local do acidente.
O voo MH17, que levava 283 passageiros e 15 tripulantes, a maioria holandeses, caiu na última quinta-feira (17), no leste da Ucrânia. Autoridades norte-americanas afirmam que a aeronave teria sido atingida por um míssil lançado em uma área controlada por separatistas.
A Rússia e os separatistas negam que derrubaram o avião, que voava de Amsterdã (Holanda) a Kuala Lumpur (Malásia). (Com AP e USA Today)
Restos mortais das vítimas
Acompanhado por 16 representantes de Holanda, Malásia e da OSCE, um trem levando os restos mortais das vítimas chegou à cidade de Kharkiv, na Ucrânia, nesta terça-feira (22). O governo holandês informou, no entanto, que havia menos corpos do que o previsto, já que rebeldes separatistas haviam dito que o trem levava 282 corpos, mas apenas 200 teriam chegado ao destino.O chefe da equipe de peritos da Holanda, Jain Tuinder, afirmou que os investigadores terão de retornar ao local do acidente para realizar mais buscas. "Não iremos embora até que cada resto mortal tenha deixado esse país, então teremos de ir lá e barganhar novamente com as pessoas [separatistas]", afirmou.
Os separatistas também entregaram aos peritos malaios as duas caixas-pretas do avião, na cidade de Donetsk, cerca de 300 quilômetros a sudeste de Kharkiv.
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