Ontem a quantidade de assuntos foi tamanha que essa sandice de Dilma na ONU passou batida. Em um discurso nas Nações Unidas, a presidente disse lamentar o bombardeio dos EUA contra os terroristas do ISIS. Detalhe que ninguém ouviu ela fazer qualquer lamento pelas vítimas dos terroristas.
Esse tipo de postura em defesa dos terroristas não é novidade para o governo petista. E sempre que eles abrem a boca para falar sobre os conflitos internacionais, lançando o ridículo sobre nosso país. Quem não se lembra de Lula dando apoio ao Irã para que este pudesse enriquecer urânio impunemente? Vamos reavivar nossa mente com um show de besteirol lulista em 2009:
Eu acredito firmemente que poderemos ter um mundo de paz, porque a guerra não leva ao desenvolvimento, ao progresso, à melhora da qualidade de vida das pessoas. Defendo que todos possam viver em harmonia.A regra é sempre a mesma: enquanto os terroristas fazem suas barbáries, eles silenciam. Quando algum país civilizado revida, eles começam a fazer um patético discurso de “paz e harmonia” para travar quem tenta se defender. Eles sempre agiram assim em prol de grupos terroristas e ditaduras sanguinárias e contra civilizações democráticas. Por que agora seria diferente?
Enfim, veja a miséria vomitada por Dilma:
Lamento enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência (nos últimos tempos? Por que?Antigamente os conflitos armados não traziam consequências? Não mataram pessoas? )Perda de vidas humanas dos dois lados, agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas depois causam prejuízos e turbulências.
É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza [...] Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados. E, além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. E inclusive acha que o Conselho de Segurança da ONU tem que ter maior representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo.O que temos aqui é o eterno truque da equivalência moral. Na ótica dessa gente, um grupo de terroristas que adota como dialética cortar a cabeça de seus opositores (exibindo os assassinatos como troféus em vídeos pela Internet) está no mesmo pé de igualdade que um estado democrático objetivando combater o terrorismo para proteger civis, em termos morais.
Mas qual é a forma de “diálogo” proposta por Dilma para tratar com os terroristas do ISIS? Quais os resultados esperados? Ela se propõe a participar? E se todos rirem na cara dela quando ela for “dialogar”? Alias, a turma do ISIS está “dialogando” com Hollande, ao matar refém francês sequestrado na Argélia.
Esta é a “dialética”, Dilma? Essa “dialética” só é permitida para os terroristas ou para os opositores dos terroristas também? Qual sua manifestação por “diálogo” quando o ISIS começou a decepar cabeças? E quando os terroristas pró-Russia derrubaram um avião? Este tipo de “diálogo” (abatendo civis) vale só se for financiado por ditadores e terroristas, certo?
A quantidade de contradições dessa senhora é tamanha que é possível constrangê-la de várias maneiras só expondo o duplo padrão usado pelo PT para avaliar qualquer questão polêmica dos conflitos internacionais. Também pudera: um partido que toma como princípio ético que qualquer atrocidade está justificada se for a seu favor (e dos seus) e condenável se for contra só tende a se abrir para uma moralidade grotesca mesmo.
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