Algumas pessoas da direita dizem que “Aécio deve bater tanto em Dilma como em Marina”. Este blogueiro que vos escreve sempre defendeu que o ataque prioritário deveria ser lançado contra Dilma, e, no caso dos ataques à Marina, preferencialmente fossem no formato do ataque transversal.
Mas Aécio seguiu a tendência daqueles que pediam o “meio a meio”. Alias, ele foi além, como vemos nessa informação divulgada por Lauro Jardim, mostrando que Aécio chega a bater mais em Marina que Dilma:
De acordo com um levantamento de uma agência de propaganda paulista que acompanha a eleição com lupa, nos últimos dez dias, os ataques sofridos por Marina Silva no horário eleitoral foram desferidos mais pela campanha de Aécio Neves do que por Dilma Rousseff. Em números, 60% das bordoadas que Marina toma foram dadas por Aécio e o resto por Dilma.O que eu posso fazer? Esperar os próximos resultados das pesquisas e ver no que isso vai dar. Nesses momentos, eu sempre me lembro de Sun Tzu: “devemos escolher as batalhas que queremos lutar”. Cada um é cada um…
A meu ver, Dilma adquiriu ultimamente uma liberdade de ataque inacreditável ao ter o monopólio do ataque (e ela não poupa nem Aécio nem Marina, privilegiando o ataque à esta última), e por isso está indo bem nas pesquisas.
Mas como todo aquele envolvido em discussão estratégicas, não existe isso de “tem que fazer isso” ou “tem que fazer aquilo”. O que existe, para quem discute estratégias e táticas a sério, é “algo é feito… e resultados são esperados”.
Espero vir aqui no dia 5 de outubro reconhecer que estou pegando pesado nas críticas à postura de Aécio (poupando Dilma até o limite do ridículo, o que tem sido notado por muitos eleitores com os quais converso).
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