Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Os
grandes bancos brasileiros são os mais afetados pelo primeiro acordo
formalmente fechado de delação premiada na Operação Lava Jato com Luccas Pace
Júnior. Além de explicar o funcionamento do esquema de lavagem de dinheiro da
doleira Nelma Kodama (que fazia operações em comum com o doleiro Alberto
Yousseff), o réu forneceu detalhes sobre como os bancos ajudavam nas operações
bilionárias de lavagem de dinheiro. Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander
serão incomodados pelos investigadores da Lava Jato. Mais incomodados que eles
só quem fica, mas finge que não, é o blindado Luiz Inácio Lula da Silva, que
jura nada saber sobre a Lava Jato.
A
grande expectativa é com as informações comprometedoras que poderão ser
passadas ao Ministério Público e à Justiça Federal, com provas documentais e
testemunhais, pelo doleiro Alberto Youssef. A previsão dos procuradores que
investigam o caso é que as revelações do doleiro terão impacto mais profundo
que as denúncias de Paulo Roberto Costa – que Lula chamava, carinhosamente, de “Paulinho”.
Poderosos políticos correm risco de incineração. No entanto, a cúpula de
campanha petista avalia que as bombas da Lava Jato não afetarão o desempenho de
Dilma no curto prazo, seja no primeiro ou na disputa do segundo turno
eleitoral. Depois, só Deus sabe...
O
juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, e a força tarefa do
Ministério Público Federal, junto com a Polícia Federal e a inteligência da
Receita Federal, vão focar nos maiores bancos do País. O delator premiado citou
quatro grandes bancos, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander, como
coniventes com as operações de lavagem de dinheiro realizadas pelo grupo
criminoso. Luccas
denunciou que os bancos aceitavam operações de empresas de fachada com
movimentações muito acima do que o porte delas permitiria. Os
bancos Itaú, Santander e Bradesco não quiserem se pronunciar sobre as
denúncias.
Quem
reagiu de forma mais transparente à denúncia de Luccas Pace Júnior foi o Banco
do Brasil. O delator revelou que um gerente do BB atuava diretamente com a
doleira Nelma. O BB esclareceu, em nota oficial, que cumpre integralmente a
legislação em vigor e adota controles rigorosos de prevenção e combate à lavagem
de dinheiro: “Repudiamos qualquer insinuação de conivência com os delitos
investigados e informamos que o funcionário citado foi demitido do Banco do
Brasil, por justa causa. Apurações internas sobre sua conduta foram repassadas
às autoridades responsáveis pela investigação".
Presidenta da ONU?
Grande
parte das onze páginas do discurso de Dilma Rousseff na abertura da Assembleia
das Nações Unidas, ontem, foi inegavelmente uma inútil e abusiva tentativa de
campanha eleitoral.
Dilma
gastou longo tempo enaltecendo os feitos internos do governo petista no Brasil,
em vez de tratar de assuntos de interesse global.
E
ainda conseguiu se desgastar com os Estados Unidos e com Israel, na hora em que
reclamou do emprego da força armada nos conflitos no Oriente Médio...
Dilma
Transformer
Parto
doloroso
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