O texto fixa a jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 horas semanais
Publicado: 11 de novembro de 2014 às 16:55 - Atualizado às 16:59
Após mais de um ano parada no
Congresso, o Senado deu um passo para tentar regulamentar os direitos
dos empregados domésticos. A comissão mista responsável por consolidar
as leis federais aprovou na tarde desta terça-feira, 11, o parecer do
senador Romero Jucá (PMDB-RR) que ampliou os direitos dos trabalhadores
da classe. O relatório de Jucá rejeitou 57 emendas aprovadas pela Câmara
dos Deputados, mantendo uma proposta aprovada pelo Senado em julho de
2013.
O texto fixa a jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 horas semanais. A partir de dois dias de trabalho numa semana em residências, de acordo com o projeto, ele é classificado como “trabalho doméstico”. A proposta mantém o chamado banco de horas que podem ser compensadas, com folgas, em no máximo um ano.
Por meio de emendas, a Câmara tentou instituir o imposto sindical, que seria custeado com contribuições de trabalhadores e de empregados e ainda queria acabar com o banco de horas. Esses dois pontos e outros foram rejeitados pela comissão mista.
O texto agora vai mais uma vez
para análise do plenário da Câmara e, se não sofrer mudanças, seguirá
para sanção da Presidência da República. Os direitos trabalhistas do
empregados domésticos foram ampliados em abril do ano passado por meio
de uma emenda constitucional.
Romero Jucá afirmou que é “fundamental” que os deputados apreciem logo a proposta. “O ideal era termos aprovado as mudanças em seis meses”, reconheceu o senador peemedebista.(Por Ricardo Brito /AE)
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