Geraldo Alckmin: "O que nós queremos não é transposição. Transposição ocorre no Rio de Janeiro. Você retira água do Paraíba e não devolve ao rio"
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a defender o projeto de captação de água
na represa Jaguari, no Vale do Paraíba, para o Sistema Cantareira nesta
segunda-feira, 24. Ele disse que quem faz transposição do Rio Paraíba
do Sul é o Rio de Janeiro.
"O que nós queremos não é transposição. Transposição ocorre no Rio de
Janeiro. Você retira água do Paraíba e não devolve ao rio", disse
Alckmin. "Aqui não tem nenhuma transposição. Nós estamos fazendo a
interligação de dois grandes reservatórios", completou.
Diretores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e o próprio plano diretor de recursos hídricos paulista afirmam, porém, que a obra que pretende captar até 5,1 mil litros por segundo na represa Jaguari, na bacia do Rio Paraíba do sul, para abastecer a represa Atibainha, do Sistema Cantareira, é uma transposição.
O projeto causou polêmica porque o Jaguari é afluente do rio Paraíba, que abastece cerca de 11 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio. O governador Sérgio Cabral (PMDB) ameaça ir à Justiça para impedir a obra.
Alckmin nega que a transposição vá impactar no abastecimento de água do Rio.
"Cada vez mais as mudanças climáticas estão tornando os ciclos irregulares.
Porque quando chove alguns anos, chove demais e a gente pode reservar essa água. E quando tem seca, a seca é muito forte e você pode usar a água reservada, sempre cumprindo as vazões mínimas. É um sistema muito regrado. É um ganha-ganha", disse Alckmin.
Diretores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e o próprio plano diretor de recursos hídricos paulista afirmam, porém, que a obra que pretende captar até 5,1 mil litros por segundo na represa Jaguari, na bacia do Rio Paraíba do sul, para abastecer a represa Atibainha, do Sistema Cantareira, é uma transposição.
O projeto causou polêmica porque o Jaguari é afluente do rio Paraíba, que abastece cerca de 11 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio. O governador Sérgio Cabral (PMDB) ameaça ir à Justiça para impedir a obra.
Alckmin nega que a transposição vá impactar no abastecimento de água do Rio.
"Cada vez mais as mudanças climáticas estão tornando os ciclos irregulares.
Porque quando chove alguns anos, chove demais e a gente pode reservar essa água. E quando tem seca, a seca é muito forte e você pode usar a água reservada, sempre cumprindo as vazões mínimas. É um sistema muito regrado. É um ganha-ganha", disse Alckmin.
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