A
Secretaria da Criança e a Companhia de Planejamento Distrito Federal
(Codeplan), realizam no dia 25, terça-feira, às 15 horas , o lançamento
da pesquisa “Perfil e Percepção Social dos Adolescentes em Medida
Socioeducativa no Distrito Federal”.
A pesquisa mostra o perfil dos adolescentes do sistema socioeducativo entrevistados.
O levantamento apontou que a maioria é do do sexo masculino, têm entre 15 e 18 anos, têm família – muitas vezes formada por mãe, irmão e avós –, com renda média mensal de até três salários mínimos por domicílio.
Além disso, são negros, pretos e pardos, em sua maioria, e residem em regiões administrativas como Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina e Santa Maria, principalmente.
Os adolescentes, segundo a pesquisa também têm baixa escolaridade, grande dificuldade para frequentar a escola e concluir o ensino fundamental. Quanto aos atos infracionais cometidos, em primeiro lugar ficou roubo, seguido de tráfico de drogas e homicídio.
A pesquisa, segundo a Secretária da Criança, Rejane Pitanga, demonstra o interesse do GDF em obter e trabalhar com informações sobre o sistema socioeducativo. “Este estudo faz parte de uma série de iniciativas do governo, por meio da Secriança, de efetivar as políticas para os adolescentes que têm o objetivo de promover a ressocialização dos jovens autores de ato infracional”, afirma.
Foram entrevistados adolescentes em todas as unidades de Atendimento
em Meio Aberto (UAMAs), de Semiliberdade e Internação. E abordadas
questões sobre perfil socioeconômico, sexo, raça e cor, idade,
escolarização, renda e trabalho, e tipo de ato infracional.
Os adolescentes foram ouvidos também sobre o histórico sociofamiliar e de violência, sensação de segurança, acesso a atividades físicas, culturais e lazer e áreas de interesse para capacitação profissional.
Na área de trabalho, os adolescentes destacam suas áreas de interesse e em que gostariam de se capacitar, entre as principais, informática, mecânica de automóveis e eletroeletrônica.
Em educação, muitos mostraram o desejo de fazer algum curso superior, até incentivados por experiências anteriores de trabalho e até mesmo pelo cumprimento da Prestação de Serviços à Comunidade (PSC).
Nas atividades de cultura e lazer, a pesquisa mostrou que além do futebol, natação, academia/musculação/ginástica e ciclismo são as atividades físicas de maior interesse.
O diretor de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, Osvaldo Russo, enfatiza que esta é uma das maiores pesquisas de campo já realizadas sobre o tema no Brasil.
“No Distrito Federal, os adolescentes revelaram a uma equipe qualificada seu perfil, história, desejos e experiências, contribuindo para que o governo os conheça e saiba como conduzir a política socioeducativa”, explica.
A coleta dos dados foi realizada entre junho e julho de 2013, em uma parceria entre a Codeplan e a Secretaria da Criança. Juntos, os órgãos compuseram duas equipes de pesquisa para aplicação dos formulários.
Foram entrevistados 1147 adolescentes, sendo 99 da medida de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), 450 de Liberdade Assistida, 59 na Semiliberdade e 539 na Internação, em 14 Unidades de Meio Aberto, 3 de Semiliberdade e três de Internação.
Com os dados levantados, a secretária Rejane Pitanga, vai apresentar no lançamento da pesquisa um conjunto de ações a serem implementadas no sistema socioeducativo, entre outras:
- Elaborar projetos nas áreas de educação, capacitação profissional e saúde, dentre outras políticas públicas.
- Realizar um trabalho intersetorial, com vistas ao fortalecimento familiar, com o intuito de que as famílias sejam atendidas pelas diversas secretarias de governo, como SEDEST, Educação, Saúde, entre outras.
- Atuar junto às escolas para sensibilização quanto à questão do adolescente que comete ato infracional, como sujeito de direitos, parte de um grupo a ser incluído nas políticas de educação.
- Desenvolver um trabalho preventivo quanto ao tráfico e uso de drogas em parceria com outras política públicas (Saúde, Justiça, Segurança, Educação e Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack).
- Inserir os adolescentes em trabalhos com vínculos formais e em oportunidades que condicionem a aquisição de renda associada à aprendizagem de alguma profissão.
- Desenvolver ações que promovam o acesso a diversas formas de manifestação cultural.
A pesquisa mostra o perfil dos adolescentes do sistema socioeducativo entrevistados.
O levantamento apontou que a maioria é do do sexo masculino, têm entre 15 e 18 anos, têm família – muitas vezes formada por mãe, irmão e avós –, com renda média mensal de até três salários mínimos por domicílio.
Além disso, são negros, pretos e pardos, em sua maioria, e residem em regiões administrativas como Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina e Santa Maria, principalmente.
Os adolescentes, segundo a pesquisa também têm baixa escolaridade, grande dificuldade para frequentar a escola e concluir o ensino fundamental. Quanto aos atos infracionais cometidos, em primeiro lugar ficou roubo, seguido de tráfico de drogas e homicídio.
A pesquisa, segundo a Secretária da Criança, Rejane Pitanga, demonstra o interesse do GDF em obter e trabalhar com informações sobre o sistema socioeducativo. “Este estudo faz parte de uma série de iniciativas do governo, por meio da Secriança, de efetivar as políticas para os adolescentes que têm o objetivo de promover a ressocialização dos jovens autores de ato infracional”, afirma.
Pesquisa
Os adolescentes foram ouvidos também sobre o histórico sociofamiliar e de violência, sensação de segurança, acesso a atividades físicas, culturais e lazer e áreas de interesse para capacitação profissional.
Na área de trabalho, os adolescentes destacam suas áreas de interesse e em que gostariam de se capacitar, entre as principais, informática, mecânica de automóveis e eletroeletrônica.
Em educação, muitos mostraram o desejo de fazer algum curso superior, até incentivados por experiências anteriores de trabalho e até mesmo pelo cumprimento da Prestação de Serviços à Comunidade (PSC).
Nas atividades de cultura e lazer, a pesquisa mostrou que além do futebol, natação, academia/musculação/ginástica e ciclismo são as atividades físicas de maior interesse.
O diretor de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, Osvaldo Russo, enfatiza que esta é uma das maiores pesquisas de campo já realizadas sobre o tema no Brasil.
“No Distrito Federal, os adolescentes revelaram a uma equipe qualificada seu perfil, história, desejos e experiências, contribuindo para que o governo os conheça e saiba como conduzir a política socioeducativa”, explica.
A coleta dos dados foi realizada entre junho e julho de 2013, em uma parceria entre a Codeplan e a Secretaria da Criança. Juntos, os órgãos compuseram duas equipes de pesquisa para aplicação dos formulários.
Foram entrevistados 1147 adolescentes, sendo 99 da medida de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), 450 de Liberdade Assistida, 59 na Semiliberdade e 539 na Internação, em 14 Unidades de Meio Aberto, 3 de Semiliberdade e três de Internação.
Ações propostas pela Secriança
Com os dados levantados, a secretária Rejane Pitanga, vai apresentar no lançamento da pesquisa um conjunto de ações a serem implementadas no sistema socioeducativo, entre outras:
- Elaborar projetos nas áreas de educação, capacitação profissional e saúde, dentre outras políticas públicas.
- Realizar um trabalho intersetorial, com vistas ao fortalecimento familiar, com o intuito de que as famílias sejam atendidas pelas diversas secretarias de governo, como SEDEST, Educação, Saúde, entre outras.
- Atuar junto às escolas para sensibilização quanto à questão do adolescente que comete ato infracional, como sujeito de direitos, parte de um grupo a ser incluído nas políticas de educação.
- Desenvolver um trabalho preventivo quanto ao tráfico e uso de drogas em parceria com outras política públicas (Saúde, Justiça, Segurança, Educação e Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack).
- Inserir os adolescentes em trabalhos com vínculos formais e em oportunidades que condicionem a aquisição de renda associada à aprendizagem de alguma profissão.
- Desenvolver ações que promovam o acesso a diversas formas de manifestação cultural.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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