O beijo da morte.
Marina Silva perdeu mais do que ganhou quando resolveu se
unir a Eduardo Campos para se vingar de Dilma. Seu capital político-eleitoral,
de origem evangélica e ambientalista, está em queda permanente desde a absorção
da Rede Sustentabilidade pelo PSB.
Se a dupla fonte de eleitores da
ex-presidenciável já era difícil de reconciliar, a junção abrupta aos campistas
diluiu o que já era pouco consistente. Não deu liga.
Nos cenários do Ibope em outubro, novembro e março, a
intenção de voto em Marina caiu de 21%, para 16%, para 12%. Seria esperado, se
houvesse uma transferência de eleitores para o novo parceiro. Mas isso não
ocorreu. No mesmo período, as taxas de Eduardo Campos foram de 10%, 7% e 7%.
Marina se enfraqueceu sem reforçar o novo aliado.
O cenário pode complicar ainda mais. Pré-candidato a
presidente pelo PSC, o pastor Everaldo já tem 8% de intenções de voto entre
evangélicos - com chance de crescer.
E o Partido Verde lançou a pré-candidatura
de Eduardo Jorge, que pode cooptar eleitores ambientalistas que eram de Marina.
Bom para Aécio Neves. (Da Coluna de José Roberto de Toledo, no Estadão)
Um comentário:
Se o Eduardo Jorge for tão corrupto quanto o Brandão estamos perdidos.O IBRAM é pura corrupção.O verde do partido é de dolares e não de florestas.
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